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Sistema usado para rastreabilidade no Uruguai é ampliado para campanhas sanitárias

O Sistema Nacional de Informação Pecuária (SING) do Uruguai, responsável pelo processo de identificação e rastreabilidade do gado, começou a abrir portas. Um bom exemplo é a sua aplicação no desenvolvimento de vigilância farmacológica, concretizada no ano passado e de muito rápida implementação, mas também outras incorporações estão chegando para melhorar o controle de campanhas de saúde, destacou a diretora do SNIG, María Nela González.

Ela explicou que o projeto tem “gerado satisfação a todos os participantes”, porque foi “diferente de todos os outros e incluiu um forte envolvimento de agentes privados, e isso é notável.”

Foi um trabalho de equipe entre técnicos de diferentes instituições como a Direção de Laboratórios Veterinários (DILAVE), câmaras de especialidades veterinários e comércio veterinária e o SNIG.

Gonzalez lembrou que se montou uma primeira fase com o controle da venda de carrapaticidas mosquicidas aos produtores, e continuará com outros produtos. O consumidor final nessa operação é identificado pelo número que tem os produtores na Direção de Controle de Gados (DICOSE).

Ela disse também que na fase seguinte se utilizará o brinco, utilizado na rastreabilidade, para determinar através do seu número onde os produtos foram utilizados, em que animais e quando, bem como as doses aplicadas.

Aplicação de antibióticos

A próxima etapa em que trabalhará este sistema será no registro de toda a informação relacionada com a aplicação de antibióticos na produção animal. Este é um ponto sensível, já que sua administração pode produzir resistência em animais e pode chegar aos humanos através do consumo de alimentos.

O SNIG constitui, assim, uma plataforma tecnológica através da qual vários sistemas de informação, com base em dados existentes, permitem trabalhar com informações de todas as empresas agropecuárias.

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Claudio Carvalho disse:

    Há mais de 10 anos atrás, sugeri um sistema similar ao Ministério, às Secretarias e aos laboratórios.
    A maior resistência, como não haveria de ser diferente, encontrei nos produtores que teriam que usar o sistema, já que o custo de operação poderia ser absorvido pelos laboratórios. Havia um evidente interesse destes, já que, segundo o que se propunha, o sistema obrigaria a compra das vacinas e de outros medicamentos.
    Em uma análise superficial e primária, todos na cadeia ganhariam com a implantação. Hoje, a eficácia se confirmaria em todos os níveis.

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