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Sindirações tem nova diretoria executiva

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) tem como novo presidente Maurício Nacif de Faria, diretor superintendente da Agroceres Multimix (Rio Claro/SP). Mário Sérgio Cuitat, que nos últimos seis anos foi presidente do Sindirações comenta sua atuação no período em que a produção brasileira de alimentos para animais saltou de 43 milhões de toneladas em 2004 para mais de 60 milhões em 2010. "A entidade se consolidou como agregadora de todos os elos da cadeia da nutrição animal e se transformou em porta-voz da nossa indústria na busca pelo fortalecimento da classe como um todo".

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) tem como novo presidente Maurício Nacif de Faria, diretor superintendente da Agroceres Multimix (Rio Claro/SP). Além de Nacif, que assumiu o cargo no dia 27 de agosto, após solenidade na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Diretoria Executiva é composta por Adriano Marcon, Vice-Presidente; Nilton Ribera Perez, Diretor-Secretário; Roberto Betancourt, Diretor Tesoureiro; Patrick Pauwelyn, Diretor; Luiz Stabile Benício, Diretor, Marcos Mantelato, Diretor e Ariovaldo Zani, Vice-Presidente Executivo.

Mário Sérgio Cuitat, que nos últimos seis anos foi presidente do Sindirações por duas gestões comenta sua atuação no período em que a produção brasileira de alimentos para animais saltou de 43 milhões de toneladas em 2004 para mais de 60 milhões em 2010. “A entidade se consolidou como agregadora de todos os elos da cadeia da nutrição animal e se transformou em porta-voz da nossa indústria na busca pelo fortalecimento da classe como um todo, e hoje os 160 associados do Sindirações representam mais de 85% da produção brasileira de rações”.

As principais conquistas de Cutait na gestão do sindicato foram o estreitamento do relacionamento da entidade com os vários níveis do governo contribuindo na publicação de novas legislações em âmbito fiscal, tributário e principalmente regulatório, dentre as quais se destacam a atualização das regras de 1976 através da publicação do Decreto 6296/2007, que regulamenta a fiscalização e produção de produtos de alimentação animal e a Instrução Normativa n° 04/2007, que torna obrigatória a implementação das Boas Práticas de
Fabricação em todos os estabelecimentos.

Em 2005 e 2007, Cutait teve papel decisivo na realização do Global Feed & Food Congress, organizado pela FAO e IFIF no Brasil, levando o Sindirações a ser reconhecido internacionalmente. O ex-presidente, desde 2004, manteve ininterrupta a atuação no quesito segurança alimentar ao dar ênfase aos sistemas de gestão da qualidade e alimentos seguros, legislação e controle das fronteiras sob a ótica da iniciativa privada e serviu como interlocutor brasileiro nas discussões envolvendo agentes reguladores globais durante as reuniões organizadas pela IFIF e FAO na Cidade do Porto, Roma, São Paulo, Xian, Bruxelas e Atlanta.

O esforço rendeu ao Sindirações a assinatura do memorando de entendimento com a Associação Chinesa de Fabricantes de Alimentos para Animais, além de equivalência do seu programa BPF/Feed & Food – Gestão do Alimento Seguro com o Programa Global Gap e FAMI-Qs de Qualidade da Federação das Indústrias de Aditivos e Premixturas da União Europeia.

Adicionalmente, o estreitamento das relações que promoveu com a FEFAC/FEFANA/União Europeia e AFIA/EUA aproximou autoridades Europeias e Americanas, respectivamente DG-Sanco e FDA ao Ministério da Agricultura Brasileiro na composição do Comitê público/privado que tem tratado da harmonização dos protocolos de análises de risco de aditivos nutricionais. Bem como Cutait, o novo presidente Maurício Nacif reafirma o objetivo de fortalecer a entidade como a voz da indústria de alimentação animal, na construção de um ambiente competitivo adequado e colaborando para a produção do alimento seguro.

“Daremos continuidade ao caminho trilhado pela gestão anterior sabendo dos desafios que temos pela frente como a defesa dos princípios de isonomia, moral e ética, comércio justo, competitividade e representatividade necessários para a sustentabilidade do setor e garantia da segurança alimentar”.

A reportagem é do Safras & Mercados, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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