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Simplificam identificação de gado bovino na Argentina

Entrará em vigência na Argentina no dia primeiro de julho o sistema de identificação de gado bovino e bubalino simplificado e agilizado pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

“A principal mudança é a utilização – nos estabelecimentos situados na zona livre de febre aftosa com vacinação – de um único identificador amarelo do tipo botão (botón-botón) obrigatório na orelha direita de cada animal, aplicado de modo que a numeração fique visível na face externa do pavilhão auricular da orelha direita”, explicou o Senasa.

Dessa forma, “serão agilizados e simplificados os procedimentos de identificação graças ao contínuo desenvolvimento do Sistema Integrado de Gestão Sanitária de Sanidade Animal (SIGSA) e sua complementação com o acompanhamento dos identificadores que são aplicados nos animais”, disse o diretor de Controle de Gestão e Programas Especiais do Senasa, Marcelo Ballerio.

“Outra modificação importante estabelece a aplicação do identificador no primeiro movimento de saída do estabelecimento. O responsável pelo gado deve completar com a data de aplicação a planilha de identificação, que é uma declaração jurada, que deverá ficar arquivada em seu estabelecimento. Nesses animais, se antes do primeiro movimento houver uma mudança de titularidade ou tiverem que realizar tarefas sanitárias ou tratamentos com medicamentos, será necessário nesse momento colocar o identificador para ter uma correta individualização.”

Por isso, diante da perda ou da impossibilidade de ler o identificador amarelo “já não será necessário reidentificar com uma cor azul e o produtor deverá colocar um novo identificador do tipo ‘botón-botón’ correspondente à unidade produtiva onde o animal está localizado.”

Além disso, para os estabelecimentos inscritos como fornecedores de gado para abate de exportação com destino à União Europeia (UE), a identificação “deverá ser realizada no desmame ou no primeiro movimento, o que ocorrer primeiro.”

Paralelamente, no caso de animais localizados em estabelecimentos em regiões livres de febre aftosa sem vacinação, “será obrigatória a identificação dupla, uma do tipo botón-botón na orelha direita e outra do tipo cartão na orelha esquerda, da cor verde, e com seu número individual.”

“Nessa região, a identificação deve ser realizada no desmame ou no primeiro movimento, o que ocorrer primeiro. Além disso, o produtor precisa completar a planilha de identificação de bovinos que acompanha os identificadores adquiridos e apresentá-la ao Senasa para efetivar a declaração de sua colocação.”

Confira o vídeo abaixo:

Fonte: Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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