Durante o ano de 2015, a arroba do boi terminado permaneceu valorizada e o patamar de preço da carne bovina incomodou bastante o bolso do consumidor doméstico, que optou por proteína mais acessível, caso do frango e do suíno. Além disso, o retrocesso nas exportações e a interrupção da atividade de diversos frigoríficos inibiram a mobilização mais vigorosa dos pacotes tecnológicos.
O alto custo da reposição de boi magro e, sobretudo o desajuste entre a oferta e demanda de bezerros, comprometeram a intensificação dos projetos de confinamento e semi-confinamento, embora, mais cedo ou mais tarde, esse ápice do ciclo pecuário vai reverter por causa da flagrante retenção de fêmeas. O saldo durante o ano frustrou as expectativas e redundou em 2,7 milhões de toneladas de rações e pouco mais de 2,4 milhões de toneladas de sal mineral demandados pelo gado de corte, apesar do câmbio bem mais competitivo, a abertura do mercado norte americano, Arábia Saudita, África do Sul e Iraque, a retomada dos embarques para o Japão e a China, além da ampliação para outros destinos tradicionais.
Fonte: Sindirações, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.