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Selênio derivado de levedura: Vantagens para o produtor, segurança para o consumidor

O termo "radicais livres" já se tornou popular. A noção que a maior parte da população tem é de que eles causam a degeneração das células e o envelhecimento precoce. Entretanto, o assunto é bem mais complexo e abrangente. A ciência vem se debruçando neste assunto, tanto para entender melhor a atuação e os problemas acarretados pela ação desses fatores, como para elaborar soluções que combatam sua atuação - como é o caso do selênio, grande promessa para a saúde animal e humana.

Por Sérgio Marcelo Alves, Médico Veterinário, especialista em Sanidade Animal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Gerente Nacional de Avicultura da Alltech

O termo “radicais livres” já se tornou popular. A noção que a maior parte da população tem é de que eles causam a degeneração das células e o envelhecimento precoce. Entretanto, o assunto é bem mais complexo e abrangente. A ciência vem se debruçando neste assunto, tanto para entender melhor a atuação e os problemas acarretados pela ação desses fatores, como para elaborar soluções que combatam sua atuação – como é o caso do selênio, grande promessa para a saúde animal e humana.

Os radicais livres são espécies reativas do oxigênio (ROS) e de nitrogênio (RNS) que interferem diretamente na regulação do metabolismo das células e nos processos fisiológicos dos seres vivos. Embora a produção de radicais livres seja fundamental para as funções celulares normais, seu excesso pode ser extremamente prejudicial à saúde animal e humana.

Nas células vivas, os ROS e RNS reagem constantemente, perdendo e recebendo elétrons, promovendo reações de oxidação e redução, respectivamente – que devem se manter equilibradas. No caso de desequilíbrio ou estresse oxidativo – em que predomina a oxidação – os radicais livres podem atacar e lesar gravemente o DNA, RNA, proteínas e lipídios nas estruturas celulares, desencadeando a destruição de células e tecidos, gerando a neuro-degeneração do sistema nervoso central, doença cardíaca, complicações fisiológicas e metabólicas associadas ao diabetes, câncer, envelhecimento precoce e até mesmo a morte do animal hospedeiro.

Ainda que o organismo dos seres vivos possua mecanismos de combate à ação oxidante dos radicais livres, como as enzimas (pequenas proteínas), sua ação nem sempre é suficiente. Daí a importância da ciência, ao compensar as deficiências dos seres vivos oferecendo o que a própria natureza disponibiliza: o selênio. É ele que, em sua forma mais original e sem manipulações, estimula ainda mais a ação das enzimas antioxidantes contra a atividade dos radicais livres.

Entretanto, a utilização de algumas formas de selênio pode ser ineficiente ou até mesmo prejudicial às atividades naturais do organismo. As proteínas antioxidantes respondem de forma variada aos estímulos dos diferentes tipos de selênio. Alguns, além de não estimularem a ação antioxidante de enzimas, ainda inibem sua atividade quando inseridos na alimentação em altas doses. Outros, ainda que aplicados em níveis baixos, como é o caso do selenito de sódio, podem gerar resíduos tóxicos no organismo de animais.

Uma opção que vem animando não apenas a comunidade científica como também a indústria de alimentação animal é o selênio proveniente de levedura que, além de promover benefícios reconhecidos cientificamente porque se encontram na mesma forma disponível na natureza, permite ainda obter vantagens na comercialização dos animais.

Entre os benefícios da suplementação dos animais com selênio derivado de levedura estão melhor proteção antioxidante, mais disponibilidade do mineral no organismo, melhor incorporação nos tecidos, ovos e leite, melhor desempenho animal, qualidade e mais durabilidade dos produtos de origem animal.

Por essas razões o produtor, o empresário e, mais ainda, o consumidor, devem analisar os diversos fatores envolvidos na produção de alimentos. Se por um lado a atividade excessiva dos radicais livres interfere na saúde dos animais e deve ser contra-atacada, por outro a indústria de alimentação já percebeu que a saúde dos seres humanos não pode ser comprometida por questões econômicas. A ciência e a indústria de suplementação animal já oferecem alternativas para garantir a saúde e a sanidade dos animais, a competitividade econômica e, principalmente, a segurança do consumidor.

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