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SC quer exportar bovinos para Itália

Em reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta quinta-feira (14), o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, pediu o início das tratativas com a União Européia para a redução de tarifas alfandegárias à importação de bovinos machos jovens destinados à engorda. O estado pretende exportar os animais à Itália, que demonstrou interesse nesse tipo de comércio durante a visita do então ministro da Agricultura, Paolo de Castro, em 2007.

Em reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta quinta-feira (14), o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, pediu o início das tratativas com a União Européia para a redução de tarifas alfandegárias à importação de bovinos machos jovens destinados à engorda. O estado pretende exportar os animais à Itália, que demonstrou interesse nesse tipo de comércio durante a visita do então ministro da Agricultura, Paolo de Castro, em 2007.

Segundo o governador, a Itália quer comprar do estado, por ano, 100 mil bovinos machos jovens para fins de engorda e a condição é que todos os animais sejam efetivamente de Santa Catarina. Para tanto, o governo catarinense está fazendo a identificação individual de 100% do rebanho, processo que deve ser concluído em setembro. “Santa Catarina pode ser a ponta de lança para o Brasil ocupar, com sua excelência, o mercado de carne no mundo”, afirmou Silveira.

O governador catarinense solicitou ainda que o pleito seja incluído na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em sua próxima visita à Itália, prevista para novembro.

A escolha de Santa Catarina se baseia na exigência da União Européia de que a importação de animais vivos ocorra somente de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.

A União Européia aplica um regime de cota tarifária para a importação de bovinos vivos para engorda, que é de 24.070 cabeças, com tarifa intracota de 16% mais 582 euros por tonelada e uma tarifa extracota de 10,2% mais 931 euros por tonelada. A validade é até 30 de junho de 2009.

As informações são do Mapa.

0 Comments

  1. Jorge Humberto Toldo disse:

    É mesmo a volta às origens, e a origem do Brasil é colônia, não esqueçam disso!

    Muitos acham ótimo a exportação de animais vivos, o que tem acontecido fortemente no Pará. Porém, aparentemente e a curto prazo pode ser verdade, mas esquecem da geração de empregos, fortalecimento das nossas empresas, dos subprodutos, etc, etc.

    Isso, a medio e longo prazo, pode custar muito caro aos próprios produtores. Eu mesmo nunca ouvi falar de algum país que se desenvolveu exportando matéria prima. Sei do Brasil que não se desenvolve por exportar ferro gusa e importar aço (por exemplo).

    Exportar boi vivo logo para os italianos, de quebra nosso couro vai de graça para eles.

    Eu não vejo condições de isso produzir bons frutos.

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