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Sanções ao Irã não devem afetar exportações brasileiras

As sanções contra empresas que negociarem com o Irã, aprovadas na Europa e nos Estados Unidos, são inofensivas para os interesses dos empresários brasileiros que exportam àquele país, garantiu o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. "A maior parte de nossas exportações para o Irã é de alimentos", argumentou. Segundo dados do ministério, 91% dos US$ 654 milhões exportados do Brasil ao Irã vêm das vendas de carnes, milho e soja. As sanções são dirigidas principalmente ao setor financeiro e de energia iranianos. Jorge comenta que, longe de prejudicar os negócios brasileiros, a aproximação dos dois governos tem facilitado o aumento do comércio.

As sanções contra empresas que negociarem com o Irã, aprovadas na Europa e nos Estados Unidos, são inofensivas para os interesses dos empresários brasileiros que exportam àquele país, garantiu o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. “A maior parte de nossas exportações para o Irã é de alimentos”, argumentou. Segundo dados do ministério, 91% dos US$ 654 milhões exportados do Brasil ao Irã vêm das vendas de carnes, milho e soja.

As sanções são dirigidas principalmente ao setor financeiro e de energia iranianos. Miguel Jorge admite que a ameaça afeta eventuais planos de investimento da Petrobras para o país. A própria estatal já tem evitado comprometer-se com projetos de exploração no Irã, por temer represálias nos Estados Unidos – embora esse temor não seja admitido oficialmente pela empresa, que prefere lembrar ter outras prioridade de investimentos, como a exploração das reservas na camada pré-sal.

Jorge comenta que, longe de prejudicar os negócios brasileiros, a aproximação dos dois governos tem facilitado o aumento do comércio. Ele prevê aumento do comércio para empresas brasileiras, beneficiadas pela redução da concorrência de exportadores de outros países, que adotaram políticas mais agressivas contra o governo iraniano, acusado de manter um programa nuclear clandestino. O aumento nas vendas já pode ser notado desde o início do ano e chega a três dígitos em itens importantes da pauta comercial.

Somente de janeiro a maio as vendas brasileiras ao mercado iraniano aumentaram quase 60% quando comparadas ao mesmo período de 2009. Houve crescimento de 335% para o principal item da pauta comercial, as carnes desossadas congeladas de bovinos, que representavam pouco mais de 16% das exportações e agora respondem por quase 45%.

A matéria é de Sergio Leo, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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