Índice de preços de alimentos da FAO ainda em baixa
10 de outubro de 2014
Atacado –09-10-14
10 de outubro de 2014

Safra recorde de milho nos Estados Unidos reduziu os preços do grão no mercado interno

A colheita de uma safra recorde de milho nos Estados Unidos reduziu os preços do grão no mercado interno. Em Unaí (MG), o preço do grão caiu 2,7% em relação ao mês anterior e 13,2% quando comparado com o mesmo período em 2013. Em setembro, a saca de 60 quilos foi comercializada a R$ 19,85 em Unaí. Em Londrina (PR), a queda foi menor: de 2,4% em relação a agosto e de 3,3% na comparação com setembro de 2013.

A colheita de uma safra recorde de milho nos Estados Unidos reduziu os preços do grão no mercado interno. Em Unaí (MG), o preço do grão caiu 2,7% em relação ao mês anterior e 13,2% quando comparado com o mesmo período em 2013. Em setembro, a saca de 60 quilos foi comercializada a R$ 19,85 em Unaí. Em Londrina (PR), a queda foi menor: de 2,4% em relação a agosto e de 3,3% na comparação com setembro de 2013.

No boletim “Custos e Preços”, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informa que não há fundamentos que mostrem mudança no quadro de queda de preços. No entanto, a Confederação lembra que os agentes do setor consideram que o valor de US$ 3,20/bushel de milho, registrado na Bolsa de Chicago, é exageradamente baixo, provocando preocupação em relação à rentabilidade da cultura.

Além das informações relativas à safra norte-americana, dados do World Agricultural Outlook Board (WAOB) para os estoques de passagem e para o consumo mundial influenciaram os rumos do mercado de milho. Os estoques mundiais de passagem, para a safra 2014/2015, estão estimados em 189,91 milhões de toneladas, 10% superior ao volume da safra 2013/2014. A estimativa para o consumo mundial passou de 951,75 para 970,69 milhões de toneladas, aumento de 2%.

Em Uruguaiana e Camaquã, os preços médios da saca de 50 quilos foram de R$ 35,82 e R$ 37,30 em setembro, respectivamente, o que representa um aumento de 1,4% em relação ao mês anterior. As cotações apresentaram valorização média de 8% quando comparadas ao mesmo período do ano passado.

Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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