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Sadia tem nota de risco rebaixada

Após perdas provocadas por investimentos em derivativos cambiais. A agência de classificação de risco Moody´s rebaixou o "rating" da Sadia de "Ba3" para "B1". A mudança não altera a classificação atual da nota de risco da empresa, de "grau especulativo".

Após perdas provocadas por investimentos em derivativos cambiais. A agência de classificação de risco Moody´s rebaixou o “rating” da Sadia de “Ba3” para “B1”. A mudança não altera a classificação atual da nota de risco da empresa, de “grau especulativo”.

Os países e empresas que possuem “ratings” enquadrados na categoria “grau de investimento” são considerados como melhores pagadores, e portanto de menor risco para investir, do que países e empresas com “ratings” dentro da classificação “grau especulativo”.

A agência destaca que o nível de alavancagem (relação entre endividamento e capital) da empresa aumentou entre o segundo e o terceiro trimestre, o que levou à mudança no “rating”. A Moody´s também adiantou que há maiores chances de que essa nota seja mantida em futuras revisões, refletindo a visão de que “a Sadia será capaz de gradualmente reduzir sua alavancagem em 2009 e 2010”.

De acordo com argumentação da agência, a alavancagem atual da Sadia é alta para a categoria B1 e mais alta que a dos frigoríficos brasileiros que têm essa classificação como o JBS S.A e o Marfrig. A Moody´´s também confirmou a classificação Ba1 da Perdigão após uma análise da liquidez da empresa e de seus resultados para o terceiro trimestre. O cenário permanece negativo.

A confirmação da classificação Ba1 da Perdigão, devido à melhora da margem EBITDA da companhia, que avançou para 9% no terceiro trimestre deste ano na comparação com 8,2% do trimestre anterior.

Enquanto isso, o fundo de pensão americano Westchester Putnam Counties Heavy & Highway Laborers Local 60 Benefit Funds, resolveu protocolar na última quarta-feira um processo contra a companhia em nome dos compradores de suas ações. O fundo pede à Justiça americana que o processo seja transformado em ação coletiva.

No documento, o fundo alega que a companhia brasileira não informou sobre o uso dos contratos de derivativos para proteger sua exposição ao dólar. O fundo diz que os contratos de derivativos violam as políticas da empresa porque foram “muito maiores do que o necessário”. No texto da ação, o fundo argumenta que os contratos de derivativos de câmbio feitos pela Sadia representaram pura especulação da parte da companhia brasileira.

As informações são da Folha Online e da Gazeta Mercantil, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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