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Rússia: SC não deve ter nenhum frigorífico habilitado

O Governo da Rússia solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que inspecione estabelecimentos para exportar carne ao país. Segundo o jornal Valor Econômico, a lista enviada pelos russos contém empresas de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Rondônia, que na sua maioria trabalham no setor de carne bovina. Este fato casou revolta nos exportadores de carne suína de Santa Catarina, que não teve num estabelecimento na lista.

O Governo da Rússia solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que inspecione estabelecimentos para exportar carne ao país. Segundo o jornal Valor Econômico, a lista enviada pelos russos contém empresas de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Rondônia, que na sua maioria trabalham no setor de carne bovina.

Este fato casou revolta nos exportadores de carne suína de Santa Catarina, que não teve num estabelecimento na lista. Em novembro passado o governo brasileiro anunciou que a Rússia havia reaberto seu mercado às carnes suína e bovina produzidas do Estado, além de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Amazonas e no sul do Pará, que estavam fechados para exportar para a Rússia.

“Se Santa Catarina está fora [da lista] significa que o embargo não foi resolvido”, afirmou Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Ele disse que a Rússia utiliza a sanidade como barreira comercial e não incluiu estabelecimentos que abatem suíno em Santa Catarina porque quer restringir os volumes do produto brasileiro em seu mercado. “O governo tem de exigir que os russos habilitem plantas de Santa Catarina”, completou.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, afirma que a definição dos estabelecimentos a serem habilitados é responsabilidade do governo russo e o Mapa não participou dessa decisão, mas não descartou a possibilidade de novas habilitações no futuro.

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