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Rússia garante ter notificado Brasil sobre problema com carne suína

O serviço sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor) divulgou  comunicado no qual afirma que em 16 de novembro enviou uma carta ao Ministério da Agricultura do Brasil com o propósito de discutir a situação das exportações de carne brasileira para o país após a identificação do promotor de crescimento ractopamina em cargas de carne suína brasileiras. Ainda que seja permitida em diversos países, a substância é proibida na Rússia. No Brasil, pode ser usada na produção de carne suína, mas é vetada no caso da carne bovina.

No comunicado, o Rosselkhoznadzor afirma que não recebeu uma resposta do lado brasileiro. Em 20 de novembro, o departamento russo enviou uma carta oficial ao Ministério da Agricultura brasileiro sobre a decisão de impor a partir de 1o de dezembro restrições às carnes suína e bovina do Brasil. Cópias de protocolos de pesquisa também foram anexadas ao documento, comprovando a detecção de ractopamina em produtos brasileiros.

Ainda segundo o comunicado, ontem um representante da Secretaria de Proteção de Plantas e Animais do Ministério da Agricultura do Brasil confirmou que a carta de fato foi foi recebida.

O comunicado veio em resposta à nota divulgada ontem pelo Ministério da Agricultura brasileiro, que afirmou que o governo russo não havia enviado qualquer notificação de suspensão de compra das carnes bovina e suína brasileira, “apenas a notificação sobre a presença de ractopamina”. Segundo o ministério, também não havia sido enviado nenhum laudo que comprovasse a presença da ractopamina.

Fonte: Valor Econômico, adaptado pela Equipe BeefPoint.

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