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Ruralistas criticam estimativa do Observatório do Clima

Defensores de mudanças no Código Florestal, com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) à frente, contestaram a previsão do aumento de emissões de gases-estufa decorrente da proposta em análise no Congresso. Segundo estudo do Observatório do Clima, que reúne ONGs ambientalistas, as emissões cresceriam em consequência do avanço do desmatamento, sobretudo em pequenas propriedades, liberadas da exigência de manter ou recuperar a vegetação nativa de parcela entre 20% e 80% das terras, dependendo do bioma.

Defensores de mudanças no Código Florestal, com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) à frente, contestaram a previsão do aumento de emissões de gases-estufa decorrente da proposta em análise no Congresso. Segundo estudo do Observatório do Clima, que reúne ONGs ambientalistas, as emissões cresceriam em consequência do avanço do desmatamento, sobretudo em pequenas propriedades, liberadas da exigência de manter ou recuperar a vegetação nativa de parcela entre 20% e 80% das terras, dependendo do bioma.

O estudo não levou em conta dispositivo incluído no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) pouco antes da aprovação por comissão especial da Câmara. O texto final diz que a vegetação nativa remanescente nas pequenas propriedades deve ser preservada. Essa salvaguarda não atinge a parcela até 4 módulos fiscais das propriedades grandes e médias.

A CNA também contesta que a redução das áreas de proteção permanente (APPs) às margens dos rios mais estreitos, de 30 metros para 15 metros, vá causar mais desmatamento. A entidade alega que a redução só beneficiaria propriedades regulares do ponto de vista ambiental e que a maioria dos produtores não poderia se beneficiar da mudança. E alega que o relatório determina moratória de cinco anos para novos desmatamento, embora a regra alcance apenas as áreas de florestas.

Rebelo disse que não há “consistência nem legitimidade” no cálculo do Observatório. “É opinião de gente financiada por dinheiro europeu e americano.”

A matéria é do jornal O Estado de S.Paulo, resumida pela equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Coragem deputado Rabelo. A pressão é enorme, mas precisamos resistir.

  2. Felipe Rocha Silva disse:

    Me preocupa o fato de a população brasileira estar opinando sobre o código ambiental como ovelhas, sendo manipuladas por institutos parciais e financiados pelos principais concorrentes do agronegócio brasileiro.

    O agronegócio está sendo engessado por estas leis ambientais absurdas que provocam perda de renda no campo e inviabilidade de várias propriedades em todo país. E talvez, daqui a alguns anos, verão o quanto irão fazer falta estes locais PRODUTIVOS para o nosso país e população.

    E DAÍ, IRA SER TARDE DEMAIS!!!!!!!!!!!!

  3. Luciano Andrade Gouveia Vilela disse:

    Na verdade, essa diminuição da faixa de APP não causará nenhum desmatamento, por que servirá apenas para adequar as propriedades a muito tempo já desmatadas e que às vezes nem tem mata ciliar nenhuma. Ninguem quje tenha 30 m vai reduzir para 15 apenas por que a lei permite. Apenas aqueles que forem abrir novas áreas (daqui 5 anos de acordo com o código) respeitarão este novo limite. E aqueles que estão hoje, inadequados, tornar-se-iam mais aptos a faze-lo.

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