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RS vai retomar vendas de carne para o Chile

O Rio Grande do Sul vai retomar as exportações de carne bovina maturada e desossada para o Chile. A liberação foi anunciada ontem (09) pelo ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. As vendas estavam suspensas desde maio de 2001, em razão do surgimento de focos de febre aftosa no território gaúcho.

A decisão foi comunicada ao secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luiz Carlos de Oliveira, em uma correspondência encaminhada pelo diretor nacional do Serviço Agrícola e Pecuário do governo chileno, Lorenzo Caballero Urzua. Uma missão técnica do Chile visitou recentemente o Estado para verificar a situação da cadeia produtiva da carne. O governo chileno recebeu também uma série de informações sobre os procedimentos adotados para erradicar a aftosa do Rio Grande do Sul.

O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado (Sicadergs), Zilmar Moussalle, comemorou a retomada dos negócios. O dirigente acredita que no final de semana devem ser feitos os primeiros embarques, já que os frigoríficos gaúchos estavam em permanente contato com seus clientes no Chile, aguardando a liberação. No primeiro momento, calcula que serão exportadas cerca de 400 toneladas por mês, volume inferior ao que costumava ser vendido antes dos focos de aftosa. Até o final do ano, entretanto, as vendas devem chegar a 800 mil toneladas por mês. “Muitos importadores começaram a se abastecer com outros fornecedores no Brasil enquanto o Estado esteve impedido de vender. Vamos buscar esse mercado”, garante.

Hoje, 35 frigoríficos brasileiros estão habilitados a vender carne àquele mercado. Cinco deles estão no RS, entre os quais: Mercosul, de Bagé; Extremo Sul, de Capão do Leão; General Meat Food, de Livramento, Ouro Branco, de Tupanciretã; e AB, de Parobé.

Segundo dados da Delegacia Federal da Agricultura no RS, a última exportação de carne bovina gaúcha para o Chile ocorreu em 9 de maio de 2001. Até então, os frigoríficos enviavam uma média de 900 toneladas por mês àquele mercado, ao preço de US$ 1,7 mil a tonelada. O faturamento chegava a US$ 1,5 milhão por mês. Nos 14 meses de suspensão das exportações, o Rio Grande do Sul deixou de movimentar aproximadamente US$ 21 milhões.

Fonte: Clic RBS, Zero Hora/RS e Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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