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RS: Mapa aprova mudança no calendário de vacinação

Chegou ontem o documento em que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) comunica a aprovação da alteração da campanha de vacinação contra a febre aftosa proposta pela Secretaria da Agricultura (Seappa). Os pecuaristas que aplicavam as doses em janeiro e junho passarão a imunizar o rebanho em maio e novembro. A mudança faz parte de estratégia de unificação da vacinação do Rio Grande do Sul com os demais estados brasileiros e com o Uruguai. A modificação facilita o trânsito de animais e permite uma estratégia comum de controle na fronteira, além de evitar o calor excessivo e a seca, características de janeiro.

Chegou ontem o documento em que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) comunica a aprovação da alteração da campanha de vacinação contra a febre aftosa proposta pela Secretaria da Agricultura (Seappa). Os pecuaristas que aplicavam as doses em janeiro e junho passarão a imunizar o rebanho em maio e novembro. Neste ano, para garantir uma transição segura, foi mantida a etapa que será aberta simbolicamente hoje, em Osório.

Todo o rebanho será vacinado agora e em maio. A imunização dos animais de até 24 meses fica para novembro. A campanha adicional custará para governo e produtores cerca de R$ 15 milhões, o que gerou críticas por parte dos pecuaristas.

Segundo o chefe da Divisão de Sanidade do Ministério da Agricultura no Estado, Bernardo Todeschini, a dose extra evita que os animais fiquem mais de um ano sem vacinação e que o gado nascido na primavera fique desprotegido até maio. “Apesar de não termos atividade viral desde 2001, optamos pela precaução na transição, uma demonstração em especial ao mercado externo”, justifica Todeschini.

A mudança faz parte de estratégia de unificação da vacinação do Rio Grande do Sul com os demais estados brasileiros e com o Uruguai. A modificação facilita o trânsito de animais e permite uma estratégia comum de controle na fronteira, além de evitar o calor excessivo e a seca, características de janeiro.

Apesar dos argumentos técnicos, o diretor da Farsul Fernando Adauto entende que não há risco sanitário que justifique o ônus de uma fase extra neste ano. Ele aponta que os R$ 15 milhões que serão gastos equivalem ao total que o Estado receberá do convênio com o governo federal.

A alteração não altera a gratuidade da vacina a pecuaristas inseridos no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) com até 50 cabeças. Segundo o diretor do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura (Seappa), Dagoberto Bueno, serão compradas as mesmas 5,5 milhões de doses apenas com novo escalonamento.

Nos próximos meses, pecuaristas serão informados das modificações por meio de campanhas de divulgação. O Rio Grande do Sul é reconhecido internacionalmente pela Organização Internacional de Sanidade Animal (OIE) como livre de febre aftosa com vacinação. Entre os anos de 2006 e 2008, o percentual de vacinação subiu de 93,95% para 95,27%, de acordo com dados do Serviço de Doenças Vesiculares (SDV) da Seappa. A atual campanha vai até 30 de janeiro.

As informações são do jornal Correio do Povo/RS, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José de Barros Vieira disse:

    Agora só falta unificar a confecção das Guias de Trânsito Animal pelo MAPA. Cada Estado confecciona, em gráficas locais, as GTAs que tem validade em todo território nacional; se fossem confeccionadas pela União, mesmo que vendidas aos Estados, não representaria custo adicional e facilitaria a averiguação pela fiscalização nas fronteiras, podendo até dificultar possíveis fraudes, padronizando tal documento.

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