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Imagem ilustrativa para a matéria: "Tecnologias nutricionais promissoras para melhora da eficiência na pecuária de corte"

Tradicional criador de animais em pastagens, o Rio Grande do Sul abre, aos poucos, os olhos para o confinamento.

Integrante da diretoria da Federação do Agricultura do Estado (Farsul) e presidente da Federação dos Clubes de Integração e Troca de Experiências (Federacite), Carlos Simm afirma que confinar é uma tendência irreversível e estratégica para o Estado em termos de competitividade, especialmente em regiões em que há grande potencial para produzir soja e milho.

Não há números oficiais sobre o total de animais confinados no Estado — a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) estima que não passe de 50 mil. Mas o Rio Grande do Sul já tem se caracterizado como fornecedor de animais para confinamento em outras regiões.

Simm observa, porém, que, ao desenvolver todo o processo, da engorda ao abate, o Estado poderá ter ainda mais vantagens, como garantir oferta de gado gordo o ano todo, fechar parcerias e organizar a cadeia, “sem contar que atenderá melhor a um consumidor cada vez mais exigente e em busca de alta qualidade”.

O cenário nacional para confinar tem sido favorável. Após um bom 2014, a Assocon projeta aumento de 7,65% no número de animais confinados no Brasil em 2015. Gerente-executivo da entidade, Bruno Andrade diz que cerca de 64% do gado necessário para cumprir a meta está adquirido, mas frisa que o alcance da parte pendente está comprometida diante dos altos valores dos animais de reposição.

Fonte: Zero Hora, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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