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Rodrigo Albuquerque: o mercado do #boigordo está nas mãos dos pecuaristas

Leia mensagem que Rodrigo Albuquerque, nosso colunista sobre mercado do boi, enviou ontem a todos seus contatos. Ele faz uma análise bastante interessante do mercado do boi gordo atual, no curto prazo. Leia abaixo.

Vamos resumir, direto e reto: o mercado do #boigordo está nas mãos dos pecuaristas. O Boi sumiu e não tem vaca para abate em grandes volumes “nem para remédio”.

Neste cenário, nossa indicação é: venda compassadamente! Não queira acertar o “zoio” da mosca.

Os preços estão em GO a R$ 91av x R$ 93ap, ágio EU mais R$ 2/@, nas máximas do ano. O indicador do mercado físico de SP está de R$ 100 a R$ 103,50av, fechando hoje a R$ 101,72av, também na máxima do ano… Há negócios especiais até 3 acima destes preços.

Acontecendo o tal “buraco negro” de oferta, tal qual prevemos em:

– 19/maio: “Atenção para o que o mercado está sinalizando: “buraco negro” em termos de oferta de bois para julho, em função da completa perda de suporte das pastagens, concomitante ao não comparecimento de bois no primeiro giro do confinamento até agora”. Veja a íntegra aqui.

– 15/maio, palestra Beefpoint em São Paulo: “BGI N13 (boi gordo, vencimento julho na BMF): filho caçula do mercado”

Encerramos esta curta edição, deixando a mensagem: o que podemos trazer de aprendizado desta queda absurda do mercado de ações no Brasil para o atual momento do mercado do #boigordo? Veremos mais no final de semana…

E você, qual sua opinião sobre o cenário dos preços do boi gordo no curto prazo? Comente abaixo.

4 Comments

  1. Marcelo de Souza lima disse:

    Que beleza, veja o quanto a informação com consistência é importante. Espero que isso se torne uma ferramente muito ativa nas mãos dos produtores.

  2. wanderley Moreira disse:

    O boi já era para estar valendo à muito tempo, 4 reais o quilo vivo.A falta de boi e logo adinte de terneiros de reposição, se deve ao baixo estímulo do produtor em permanecer na atividade.

  3. Paulo Cesar Moreira disse:

    Para se tirar conclusões a respeito do mercado do boi gordo, precisaríamos ter os dados de produção, consumo interno e exportação nas últimas fases boas e ruins dos preços.
    No momento, o que se nota é o aumento do abate de matrizes, o que traz melhores preços, mas, em contrapartida, temos a piora do poder de compra da população, o que nos deixa bastante apreensivos e, na minha opinião, é o principal motivo das manifestações populares em curso.
    Parece-me que a melhor atitude neste momento é “travar” vendas no mercado futuro para nos prevenirmos contra as derrubadas de preços promovidas pelos frigoríficos no fim do ano, especialmente o JBS.
    Abs.

  4. Pedro Martins de Oliveira disse:

    Rodrigo,
    Vejo tbem que as boas condições das pastagens em MS/MT/GO/ e talvez no PR e MG – que estão deixando os pecuaristas com capacidade de manter mais tempo o boi no pasto – associado ao alto custo da ração que não permite/justifica acelerar o acabamento….Estou certo em minha opinião?
    Claro que devemos observar o movimento de redução de produção devido às outras alternativas de uso do solo – nesse momento de excelentes margens na lavoura e reflorestamentos.
    Tbem a dificuldade de sempre, mão-de-obra ruim e escassa que conduz a opção de arrendar áreas p/ cana ou lavouras.

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