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Roberto A. Grecellé fala sobre preservação ambiental em Rondônia e o Código Florestal

Atendendo ao convite do Presidente da Comissão Especial de Reforma do Código Florestal Brasileiro da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Moacir Micheletto, Roberto Andrade Grecellé, Médico Veterinário e Consultor Técnico em Pecuária e Desenvolvimento Sustentável foi a Brasília palestrar sobre desenvolvimento sustentável e propor algumas alterações da legislação vigente.

Atendendo ao convite do Presidente da Comissão Especial de Reforma do Código Florestal Brasileiro da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Moacir Micheletto, Roberto Andrade Grecellé, Médico Veterinário e Consultor Técnico em Pecuária e Desenvolvimento Sustentável foi a Brasília palestrar sobre desenvolvimento sustentável e propor algumas alterações da legislação vigente. Leia abaixo alguns pontos abordados pelo consultor durante sua palestra e assista o vídeo na íntegra.

“Não acredito que alguém em sã consciência imagine um desenvolvimento baseado no prejuízo ambiental”.

“Projetos de lei e emendas sobre o Código Florestal existem dezenas, cada um tem uma ideia e uma sugestão. E o produtor rural? Quem está pensando nele? Quem sabe qual é o custo da preservação? Para entender melhor essa questão o setor produtivo de Rondônia montou uma equipe técnica para estudar o problema, deixando de lado todas as paixões”.

“É importante dizer que não foi devido à recente crise ambiental que Rondônia arregaçou as mangas e começou a trabalhar em cima do assunto. O Estado vem trabalhando no desenvolvimento sustentável há muito tempo”.

“O programa de recuperação das APP começou em 2002 e busca a recuperação dessas áreas através da doação de mudas. O programa de mecanização agrícola empresta máquinas e implementos para produtores que necessitam desses equipamentos. No Projeto Solo Fértil, o Governo doa calcário para combater a acidez dos de Rondônia. Todos esses programas são excelentes e buscam aumentar a produção dentro de uma determinada área, para que não seja necessária a abertura de novas áreas de floresta”.

“Está claro que precisamos aumentar nossa eficiência e produtividade para conter o desmatamento”.

“No ao passado as queimadas no Estado de Rondônia diminuíram. É preciso dar o mérito a quem está fazendo a coisa certa e cuidando da preservação ambiental, através de mudanças de conceitos e ações, o produtor rural”.

“Não devemos dividir agronegócio e agricultura familiar, pois está divisão é errada. Todos os produtores estão inseridos no conceito do agronegócio independente do tamanho da propriedade e da sua produção”.

“60% das propriedades rurais de Rondônia têm 60 ha. 90% das propriedades têm 240 ha, caracterizando-as como pequenas propriedades”.

“O custo para reflorestar um hectare em Rondônia é de aproximadamente R$ 7.090. Considerando uma reserva legal (RL) de 80% em uma propriedade de 60 ha, o produtor precisará de R$ 340.000 para recuperar apenas a RL. Esse é um custo muito alto e é por isso que a discussão do Código Florestal tem tanta importância e precisa ser feita com muito cuidado”.

“Situação fundiária é um grande problema em Rondônia, onde 31% das propriedades não tem nenhum documento para comprovar a posse. Como esses proprietários vão conseguir recursos para realizar essas ações de conservação e recomposição da floresta”.

“Como sugestões para resolver o problema os produtores de RO acreditam que o desmatamento deve parar, deve ser criado um programa efetivo de recuperação de matas ciliares e devem ser respeitadas as áreas já abertas”.

Clique aqui para acessar outros vídeos desta discussão na Câmara dos Deputados.

As informações são da Câmara dos Deputados, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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