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Rio+20 e o “Diálogo para o Desenvolvimento Sustentável”

O “Diálogo para o Desenvolvimento Sustentável” - promovido durante a Rio+20 pelo governo brasileiro, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) - reuniu cerca de 1.300 representantes da sociedade civil, como empresas, ONGs e a comunidade científica para um debate aberto e orientado sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável.

O “Diálogo para o Desenvolvimento Sustentável” – promovido durante a Rio+20 pelo governo brasileiro, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – reuniu cerca de 1.300 representantes da sociedade civil, como empresas, ONGs e a comunidade científica para um debate aberto e orientado sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável.

O evento foi dividido em diversas seções temáticas, com o objetivo de aprovar três recomendações a serem entregues aos Chefes de Estado e de Governo sobre temas como: Trabalho, Florestas, Segurança Alimentar e Nutricional, Águas e Cidades Sustentáveis.

Em “Florestas”, por exemplo, as três recomendações mais votadas foram: i) restaurar 150 milhões de hectares de terras desmatadas e degradadas até 2020; ii) promover a ciência, tecnologia, inovação e conhecimento com vistas a enfrentar o desafio principal de produzir sem destruir as florestas; e iii) desmatamento líquido zero até 2020, respeitando os direitos e conhecimentos dos povos que vivem na e da floresta e respondendo às suas necessidades de desenvolvimento sustentável. É importante citar que desmatamento líquido zero até 2020 não constava das 10 recomendações propostas no início do diálogo (para ver as propostas clique aqui), e acabou sendo incluída após o encerramento dos debates.

Enquanto em “Segurança Alimentar e Nutricional”, um dos principais temas discutidos em diversos eventos paralelos da Rio+20, as recomendações finais foram: i) promover sistemas alimentares sustentáveis que contribuam para a melhoria da saúde; ii) desenvolver políticas para incentivar a produção sustentável de alimentos; e iii) acabar com a miséria e pobreza, empoderando mulheres, pequenos agricultores, jovens agricultores e povos indígenas, e garantindo seu acesso à terra, água e sementes, bem como sua plena participação nas políticas públicas de tomada de decisão sobre a produção de alimentos e segurança alimentar e nutricional.

Na prática, as recomendações reforçam a necessidade de produzir alimentos de forma sustentável a fim de erradicar a pobreza e a fome. Esse é um ponto crucial de como agricultura foi tratada na Rio+20.

Fonte: RedeAgro, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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