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Reunião da OMC inicia com apelo por mais comércio

A Conferência Ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio), que começou neste domingo (10), na capital da Argentina, buscará consensos para reduzir os subsídios à pesca e ao setor agrícola, entre outras questões, embora seja esperado pouco progresso.

Em meio a uma grande operação de segurança para evitar protestos em Buenos Aires, o representante dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, será encarregado de defender a agenda do presidente Donald Trump com base no slogan “Estados Unidos primeiro”.

Os especialistas acreditam que a reunião dos membros da organização seria um sucesso se levasse a uma declaração “clara e convincente” sobre a necessidade de promover o desenvolvimento do sistema comercial global.

Na sequência, na apresentação dos presidentes Michel Temer, Mauricio Macri (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), e Horacio Cartes (Paraguai), o pedido foi por “mais comércio”.

Em entrevista a jornalistas, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, afirmou que o Brasil “tem temas muito urgentes para tratar na OMC”. Um deles, disse, é na área de agricultura. “Há limites para que os países possam subsidiar seus produtores para fazer estoques de segurança alimentar, com garantia de não exportá-los. [Seria importante] determinar qual o limite que os países terão para financiar a própria produção agrícola, de modo a evitar distorções do comércio.”

Sobre a preocupação com o protecionismo norte-americano, disse: “O Brasil acredita que o comércio é um fator de desenvolvimento e intercâmbio fraterno entre os povos. Essas tendências protecionistas atrapalham o comércio e a convivência entre as sociedades”.

Em relação à possibilidade de anunciar, em Buenos Aires, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, Aloysio disse que houve neste domingo (10) uma reunião entre as duas partes, que terá continuidade nos próximos dias. “Para o Mercosul é muito importante, é um acesso a um mercado de 750 milhões de pessoas, um mercado de poder aquisitivo alto. Isso vai potenciar mais investimentos europeus no Mercosul.”

Fonte: Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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