Preocupados com o custeio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), pecuaristas e produtores rurais de Goiás, procuraram a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), em busca de soluções para a aquisição de matrizes ou reprodutores de genética bovina. Isso porque o Banco do Brasil (BB) restringiu o financiamento somente para animais que apresentarem certificados de registros emitidos pelas associações de criadores, afirmando também que nenhuma operação que corresponder a esse quesito, será formalizada.
Segundo o gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Novais, no estado, existe um percentual pequeno de animais registrados. Outra preocupação diz respeito à estrutura das associações para atender toda a demanda no estado, na emissão de certificados das matrizes ou reprodutores que forem financiadas. Além disso, a certificação dos animais não certificados demanda tempo e recursos financeiros que podem inviabilizar o investimento devido aos elevados custos para os produtores rurais.
O gerente alerta que o ideal é estimular e incentivar a evolução genética através de uma bonificação – com juros menores -, para aquele produtor que adquirisse os animais com certificados de registros. Por conta disso, a Faeg encaminhou um documento para o Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), solicitando intervenção junto ao Conselho Deliberativo de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste (Condel) e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).
Fonte: Faeg, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.