Principais indicadores do mercado do boi – 20-12-2016
20 de dezembro de 2016
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20 de dezembro de 2016

Rendimento de carcaça no MT foi de 263,85 kg no terceiro trimestre

Cheios de carne: Na última quinta-feira (15/12), o IBGE divulgou os dados da pesquisa trimestral de abate refe- rentes ao terceiro trimestre de 2016, e os números de produção de carne por animal impressionam. Primeira- mente, nota-se que o Brasil reduziu sua produção de carne em 1,21% no comparativo com 2015 (acumulado janeiro-setembro), a justificativa para esta queda na produção do país é o menor número de bovinos abatidos. No entanto, o recuo no volume produzido poderia ter sido maior, não fosse a quantidade de carne recorde gerada por cada carcaça abatida. Para se ter uma ideia, as carcaças dos bovinos brasileiros renderam em média 247,06 kg de carne por cabeça neste ano, em Mato Grosso esse valor foi de 263,85 kg, valores recordes históricos, e podem demonstrar uma tecnificação da produção no Estado com bovinos cada vez mais pesados enviados à linha de abate.

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Mais uma semana de recuo no preço do boi gordo e da vaca gorda, com variações negativas de 0,24% e 0,11%, respectivamente. O preço do boi gordo fechou a semana com média de R$ 127,71/@, e da vaca gorda, R$ 123,47/@.

O valor do bezerro permaneceu estagnado no comparativo semanal, mantendo exatamente o mesmo preço da semana passada, R$ 1.150,00/cab.

A escala de abate apresentou uma alta de 0,50 dia, estabelecendo-se em 8,35 dias na média semanal.

O volume exportado da carne bovina de Mato Grosso no mês de novembro/16 demonstrou queda de 7,39%, sendo escoadas 20,60 mil TEC. A receita obtida com a exportação foi de US$ 73,63 milhões.

AQUÉM DAS EXPECTATIVAS: No fim do ano de 2015, o mercado estimava que as exportações de carne bovina iriam crescer em 2016 na comparação anual. A abertura de novos mercados e a intensificação de negócios com antigos parceiros comerciais eram as principais justificativas para esse possível incremento. E até o momento essas perspectivas vão se confirmando para o Brasil, visto que, no acumulado de janeiro a novembro, o país já enviou 1,43 milhão de toneladas de equivalente carcaça para o ex- terior, volume 1,34% maior do que o enviado no mesmo período de 2015. Ou seja, as exportações brasileiras de carne bovina têm se saído bem, no entanto, não se pode dizer o mesmo das exportações mato-grossenses, que registraram diminuição de 7,99%. Desta forma, o momento para a bovinocultura de corte de Mato Grosso é de traçar metas para 2017, buscando expandir seus negócios no exterior.

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Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Imea.

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