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Relação entre consumo e estoques globais de milho ficará mais confortável em 2021/22, diz IGC

Apesar da quebra da atual safra brasileira de milho, a tendência é que a temporada mundial do grão em 2021/22 — que começou oficialmente no dia 1º deste mês — apresente uma oferta mais ampla e um nível de estoques menos apertado. Em relatório divulgado hoje, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) apontou que a produção do cereal chegará a 1,21 bilhão de toneladas, 0,67% mais que o previsto no relatório anterior e 7,4% acima da colheita de 2020/21. 

“Com safra maior nos EUA, manutenção da demanda e revisão nos estoques iniciais, prevemos que os estoques de milho estarão bem confortáveis em 2021/22”, escreveu o conselho. 

A previsão é que o consumo mundial de milho fique em 1,2 bilhão de toneladas, 4,3% a mais que no ciclo passado. Os estoque foram calculados em 282 milhões de toneladas, um aumento de 3% ante o fim da safra passada. 

Produção total de grãos 

Com esse ajuste nas expectativas sobre o milho, o IGC elevou sua previsão para a colheita mundial de todos os grãos e cereais de 2,283 bilhões para 2,289 bilhões de toneladas. Esse volume representa um aumento de 3,4% na comparação com 2020/21.

“Com o volume do consumo inalterado, a perspectiva para os estoques globais no fim de 2021/22 é impulsionada por 10 milhões de toneladas a mais de milho”, disse o IGG, no relatório. 

O consumo mundial de todos os grãos é previsto em 2,288 bilhões de toneladas, ante 2,23 bilhões no ciclo passado. O comércio mundial, porém, deve cair, segundo o conselho, de 427 milhões para 416 milhões de toneladas. Os estoques finais, então, passaram a ser previstos em 599 milhões de toneladas, ante as 598 milhões do ciclo passado. 

Soja 

No quadro geral de soja, o IGC não fez alterações, mantendo a estimativa de produção em 380 milhões de toneladas, 5% maior que no ciclo passado. O consumo continuou previsto em 376 milhões de toneladas, frente a 361 milhões em 2021/21. Os estoques continuaram estimados em 57 milhões de toneladas, 3 milhões mais que na temporada passada.

Fonte: Valor Econômico.

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