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Rebanho bovino diminui em diversas regiões do país, confira dados da pesquisa da Produção Pecuária Municipal [IBGE]

Segundo os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA),  o rebanho brasileiro ocupa a segunda posição no ranking mundial, ficando atrás somente da Índia (LIVESTOCK, 2013).

O rebanho brasileiro é de 211,279 milhões de cabeças, com  variação de -0,7% sobre 2011. Os dados são da pesquisa de produção pecuária municipal (PPM),  referente ao ano de 2012, do IBGE, publicada na última quinta-feira.

Na Índia, embora tenha significativa importância na produção de leite, o abate de bovinos é proibido por lei na maioria dos estados, como ocorre no Brasil. Na sequência destacam-se os rebanhos da China, dos Estados Unidos da América e da União Europeia. O Brasil ocupa também a segunda posição mundial na produção de carne bovina, sendo os Estados Unidos o maior produtor (LIVESTOCK, 2013).

Os dados da pesquisa trimestral do abate de animais, realizada pelo IBGE, registraram, para o ano de 2012, o abate de 31,118 milhões de cabeças e a produção de 7,351 milhões de toneladas de carne sob inspeção sanitária.

Em termos regionais e considerando os últimos cinco anos, observa-se que o rebanho bovino reduziu em todos esses cinco anos em diversas regiões do país com exceção somente no Norte do País, embora tenha reduzido o ritmo de crescimento, sobretudo em 2011 e 2012.

O Sudeste e o Centro-Oeste também sustentaram crescimento, embora em proporção menor do que o Norte, e registrando reduções no efetivo comparando os anos de 2012 e 2011. As demais regiões oscilaram entre expansão e decréscimo de seus rebanhos bovinos (Tabela 1).

Ao se comparar os plantéis pesquisados em 2012 e 2011, observou-se que todas as regiões apresentam reduções, exceto a Norte (1,3%). A Região Norte teve este aumento alavancado, sobretudo pelo Pará (1,9%), Acre (3,3%) e Tocantins (0,7%). O Amapá teve aumento de 12,0% e Roraima, 5,4%, as maiores variações relativas desta região, embora tenham pouca representatividade nacional.

No Nordeste foi registrada a maior queda (-4,5%), sendo as maiores em Pernambuco (-24,2%), Bahia (-3,9%), Paraíba (-28,6%) e Rio Grande do Norte (-18,1%). Maranhão, Ceará e Piauí registraram aumentos em seus efetivos de bovinos.

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No Sudeste, houve queda de 0,3% no rebanho bovino, sendo puxada pela redução de 2,4% do efetivo em São Paulo, em grande parte devido ao avanço da agricultura sobre as áreas de pastagens. Os demais estados desta região tiveram aumento de efetivo, embora não em volume suficiente para compensar a queda regional.

No Sul, a queda no efetivo foi de 1,3%. No Rio Grande do Sul, maior rebanho da região, a queda (-2,3%) foi causada pela migração de atividade para agricultura e silvicultura, especialmente soja, além do descarte de animais devido à seca. No Paraná, a queda foi menor (-0,7%), enquanto Santa Catarina registrou aumento em seu efetivo de 0,8%.

No Centro-Oeste do País, o efetivo de bovinos caiu 0,4% no comparativo 2012 e 2011, sendo sensíveis as variações negativas ocorridas em Mato Grosso (-1,8%) e Mato Grosso do Sul (-0,3%). Goiás, por sua vez, registrou aumento de 1,4% no efetivo de bovinos, assim como o Distrito Federal, 2,1% (Tabelas 1 e 2).

No ano de 2012, os maiores efetivos de bovinos encontravam-se nos Estados de Mato Grosso (13,6%), Minas Gerais (11,3%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (10,2%) e Pará (8,8%). Suas participações conjuntas somavam 54,4% do efetivo nacional e mantiveram-se praticamente estáveis relativamente a 2011.

Em termos municipais, os mais significativos efetivos foram localizados em São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Ribas do Rio Pardo (MS), somando 2,4% de participação nacional. Destaque para o ganho de importância de Novo Repartimento (PA), oitava posição em 2012 e que em 2011 ocupava a 18ª.

Dentre os vinte municípios com os maiores rebanhos, seis estavam situados no Mato Grosso, seis no Mato Grosso do Sul, seis no Pará, um em Goiás e um em Rondônia.

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Fonte: IBGE, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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