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Rebanho argentino continuará crescendo em 2017

Durante vários meses, a oferta se manteve baixa, não somente pela retenção em curso, mas também, pelas adversidades climáticas e períodos inoperantes por paradas e feriados. Agora, toda essa oferta acumulada nos confinamentos e no campo, cuja saída se atrasou várias semanas, está aparecendo em um mercado onde não cabe um quilo a mais de carne.

Segundo o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina em março próximo o rebanho pecuário crescerá em 4%, o que poderia levar a um número de 54,7 milhões de cabeças, ou seja, dois milhões de cabeças a mais que em março passado.

Quanto ao número de bezerros, estima-se que em março o desmame ficaria em 14,5 milhões de cabeças, 394 mil bezerros a mais que em 2016.

No ano pecuário de 2016/17 (entre primeiro de abril passado e 30 de março próximo), o abate registrado previsto (11,6 milhões), mais a mortandade (780 mil) ficam bem abaixo do desmame inicial (14,1 milhões). Dessa forma, o rebanho em março próximo poderia superar as 54,7 milhões de cabeças previstas pelo Senasa.

De acordo com este dado, que reflete um importante aumento do rebanho, a capacidade de abate e de produção de carne aumentaria no próximo ano em 515 mil cabeças anuais. Isso representa 115 mil toneladas de carne no gancho, o que equivale a 27 quilos por habitante por ano.

Se no ano que vem todo o potencial atual de produção de carne for expresso, a oferta de carne bovina seria da ordem de 3,08 milhões de toneladas – cerca de 400 mil toneladas acima do ofertado em 2016.

Porém, como nem tudo o que é produzido será ofertado ao abate, porque no ano vem deverá continuar a retenção, pode-se estimar que a oferta de carne crescerá em 150-200 mil toneladas com relação ao atual ano, ou seja, a oferta disponível crescerá em 3,5 a 4,5 quilos per capita.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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