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Reabertura dos EUA à carne bovina continua indefinida

A reabertura do mercado americano à carne bovina in natura brasileira segue indefinida. A expectativa de que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, conversaria ontem sobre o assunto com o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, foi frustrada, de acordo com três fontes a par do assunto.

O ministro brasileiro aguardou a ligação, que não ocorreu, durante a tarde. Conforme uma fonte, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) alegou que o secretário Perdue estava ausente, e sugeriu que Blairo conversasse, por telefone, com um subordinado do americano. O ministro brasileiro teria se negado, disse a fonte. A avaliação é que apenas uma conversa entre congêneres – como é o caso de Blairo e Perdue – poderia destravar a reabertura do mercado, fechado desde junho de 2017.

Segundo outra fonte, a versão nos EUA para o desencontro entre os ministros é que o USDA ainda não terminou de avaliar os documentos enviados pelo Ministério da Agricultura do Brasil. Essa avaliação é essencial para a decisão dos americanos. No entanto, técnicos do Ministério da Agricultura avaliam que a questão deixou de ser técnica e passou a ser política.

Ao Valor, técnicos do Ministério da Agricultura disseram que dificilmente os EUA anunciarão algo positivo neste ano. Ontem, quando Blairo aguardava o telefonema, havia certo otimismo, especialmente porque os EUA anunciaram segunda-feira a abertura de seu mercado de carne bovina para a Argentina.

“A abertura deve ficar para o início de 2019”, disse um empresário, destacando que o alinhamento do presidente eleito, Jair Bolsonaro, com o presidente americano, Donald Trump, pode ajudar.

Fonte: Valor Econômico.

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