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Rabobank: peste suína africana deve causar perda de até 35% na produção chinesa

O economista do Rabobank, Adolfo Fontes, estima que o principal efeito da peste suína africana nas exportações para a China ainda está por vir. Ele afirma que o gigante asiático ainda precisará importar carne suína, mas também a bovina e de frango. “É um país que produz metade da carne suína do mundo e ainda importa o produto, então é muito importante”, explicou.

Fontes diz que as estimativas de perdas causadas pela peste no gigante asiático vão de 20% a 35% da produção total. “Tratando-se da China, que produz metade da carne suína no mundo e ainda importa, isso é algo muito relevante”, diz.

O economista estima que o Brasil deve passar a exportar mais carne para a China e para Hong Kong no restante deste ano. “Embora as exportações para Hong Kong tenham caído no primeiro bimestre deste ano ante o primeiro período de 2018, nós estimamos que a situação deve se estabilizar”, diz ele.

Segundo Fontes, o efeito nas exportações brasileiras ainda não foi tão sentido porque a China tem um grande estoque do produto, que ainda está sendo “queimado”. Além disso, o país enviou uma grande quantidade de animais para abate como forma de prevenir uma epidemia maior da peste, o que fez com que, no curto prazo, a produção do país aumentasse.

As exportações do Brasil e de outros países, no entanto, devem aumentar a partir de maio, estima ele, tanto para carne a carne suína quanto para outros tipos de carne. “Isso vai corroborar com nosso cenário de preços mais firmes aqui no Brasil este ano”, diz Fontes.

As declarações foram dadas no evento “Integração, Confinamento e Mercado: Os caminhos da Pecuária Paulista”, na sede da Sociedade Rural Brasileira, em São Paulo.

Fonte: Estadão.

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