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Rabobank: caso de vaca louca na França não deve abrir grande espaço a concorrente

A confirmação, nesta quinta-feira, 24, de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) na França é mais uma demonstração de competência do sistema de controle sanitário do país do que um problema, na opinião do analista do Rabobank, Adolfo Fontes.

Para Fontes, este deve ser identificado como mais um caso atípico da enfermidade,  que acomete naturalmente animais mais velhos e é designado como “marcação priônica”. Nestas situações, o contágio só aconteceria se os ossos e o sangue da vaca infectada fossem usados como ração para outros animais, o que é proibido na maioria dos países da Europa. Já a EEB clássica é transmitida por alimentos contaminados com o príon – presente em matéria-prima, como ossos e miúdos bovinos, obtida a partir de animais infectados.

“Independentemente da posição da OIE, pode haver países que se sintam no direito de bloquear a entrada da carne bovina francesa. Porém, em termos de volume, nada que signifique uma euforia para possíveis exportadores que possam preencher a lacuna”, afirmou o analista. Para o Brasil, um possível ganho de mercado com bloqueios aos franceses seria a Itália. Os italianos são os principais compradores da carne bovina brasileira na Europa atualmente, com compra de 34 mil toneladas em 2013, enquanto no mesmo ano a França vendeu 92 mil toneladas para a Itália.

Fonte: Estadão Conteúdo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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