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Quer conhecer todos os detalhes do manejo sanitário de bovinos?

O Brasil ocupa uma posição privilegiada no contexto da pecuária e produção de carne bovina. Além de ter explorado amplamente as ferramentas para melhoria de genética, nutrição, sanidade animal e gestão de propriedades rurais, o Brasil configura-se hoje como um dos países de maior área agricultável disponível para o agronegócio (VERÍSSIMO, 2007). Este curso procura fornecer informações básicas e orientar sobre a sanidade em rebanhos de corte para manter os animais saudáveis e produtivos. Serão abordadas as principais enfermidades ocorrentes na bovinocultura de corte nacional com ênfase no diagnóstico e sinais clínicos de cada enfermidade e principais estratégias de controle e profilaxia.

O Brasil ocupa uma posição privilegiada no contexto da pecuária e produção de carne bovina. Além de ter explorado amplamente as ferramentas para melhoria de genética, nutrição, sanidade animal e gestão de propriedades rurais, o Brasil configura-se hoje como um dos países de maior área agricultável disponível para o agronegócio (VERÍSSIMO, 2007).

Além de grande produtor de carne bovina, o País é também grande exportador de carnes, ocupando, desde 2004, o primeiro lugar na participação nas exportações mundiais de carne bovina (MAPA, 2007). Desse modo, a pecuária de corte é importante fonte de geração de divisas para o País.

De acordo com os dados do IBGE (2008) em 2007, o Brasil detinha cerca de 199 milhões de cabeças. A maior parte do rebanho nacional estava concentrada no Mato Grosso (12,9% do nacional), Minas Gerais (11,3%) e Mato Grosso do Sul (10,9%).

Em relação ao perfil da atividade pecuária brasileira, rege-se predominantemente, o sistema extensivo, em regime a pasto, com pastagens naturais ou cultivadas. Ainda, a produção animal pode ser feita de maneira vertical ou horizontal. Na forma vertical, as atividades de cria, recria e engorda são realizadas numa mesma propriedade. Enquanto, na forma horizontal, cada uma dessas atividades é realizada em diferentes propriedades. Os dados do IBGE apontam que cerca de 65% das propriedades brasileiras adotam o sistema verticalizado de produção e, o restante (35%), o sistema horizontal (ZUCCHI e CAIXETA-FILHO, 2010).

O desempenho da pecuária de corte está relacionado a vários fatores, como genética e nutrição, mas tudo depende, diretamente, do estado de saúde dos animais. Em rebanhos cuja sanidade não está sob controle, o potencial dos animais fica comprometido, e a adoção de medidas rotineiras de prevenção dos agentes destas doenças determina o presente e o futuro do rebanho.

O manejo sanitário inicia-se com atenção para as anotações das ocorrências sanitárias, produtivas e reprodutivas dentro do rebanho. Somente com esses dados em mãos, pode-se analisar e tomar iniciativas que possam auxiliar o manejo sanitário. Sem essas informações da propriedade, pouco se pode fazer para melhorar os índices zootécnicos do estabelecimento (ARAÚJO, 2009).

Desta maneira, além de uma minuciosa escrituração zootécnica, é também importante que medidas profiláticas sejam seguidas para que o rebanho goze de saúde em toda a sua plenitude, e que tenha condições de demonstrar todo o seu potencial genético e mantenha seu valor zootécnico e comercial.

Adicionalmente, além da rentabilidade de qualquer sistema de produção animal depender, basicamente, da eficiência do desempenho produtivo e da qualidade do produto, é dependente, principalmente, da eficiência reprodutiva, uma vez que a matéria-prima necessária para realizar as características produtivas é consequência de um processo reprodutivo adequado (ALVAREZ, 2009). Desta maneira, a otimização da reprodução implica, por um lado, no melhoramento genético (seleção de animais com valor genético superior à média do plantel), mas também da adoção de práticas adequadas de manejo (sanitário, alimentar, etc).

A natalidade dos bovinos pode ser influenciada através da seleção de reprodutores e matrizes com boa capacidade reprodutiva e pelo estado sanitário dos animais. As doenças infecciosas de origem bacteriana, viral ou parasitária são importantes, pois afetam o aparelho reprodutor de machos e fêmeas, impedindo a fecundação, causando abortos, repetições de cio e o nascimento de animais com porte inferior à média. Sendo assim, o controle preventivo de machos e fêmeas é de fundamental importância para se obter maior número de nascimentos de bezerros e, consequentemente, maior rentabilidade na produção.

Por estas razões, diversas práticas de manejo têm influência direta e indireta na sanidade das diversas categorias do rebanho. Estes procedimentos de manejo sanitário devem se iniciar antes mesmo do nascimento, para garantir um bom desenvolvimento da cria e assegurar uma adequada vida reprodutiva posterior.

Este curso procura fornecer informações básicas e orientar sobre a sanidade em rebanhos de corte para manter os animais saudáveis e produtivos. Serão abordadas as principais enfermidades ocorrentes na bovinocultura de corte nacional com ênfase no diagnóstico e sinais clínicos de cada enfermidade e principais estratégias de controle e profilaxia.

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 Aplicar os conceitos de sanidade no sistema de produção de gado de corte e a importância do manejo sanitário;
 Saber quais as doenças mais importantes, seus impactos produtivos e formas de controle e tratamento;
 Aprender sobre as principais enfermidades que afetam o desempenho reprodutivo do rebanho;
 Entender sobre as doenças mais importantes que afetam a produtividade do rebanho;
 Estabelecer controle sanitário eficiente em sistemas de produção gado de corte.
No curso Sanidade em Bovinos de Corte: principais conceitos sobre a saúde do rebanho serão abordadas as principais enfermidades ocorrentes na bovinocultura de corte nacional, com ênfase nas características de cada uma delas referentes ao aspecto sanitário e as principais estratégias de controle e profilaxia. Desta maneira, procura-se fornecer informações e orientar sobre a sanidade em rebanhos de corte para manter os animais saudáveis e produtivos. Este curso será instruído por Marilu Martins Gioso, que possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (2001), mestrado em Medicina Veterinária – Reprodução Animal pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e doutorado em Medicina Veterinária – Reprodução Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – Campus Botucatu (2006). Atualmente é professora titular da graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade José do Rosário Vellano e professora da pós-graduação (nível mestrado) em Ciência Animal e Reprodução Animal nesta mesma instituição.
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