Daniela Araujo Coutinho – Médica Veterinária, Especialista em Produção de pequenos ruminantes, Mestre em Ciência Animal nos Trópicos e Consultora em Pecuária Senior da Intervet Schering-Plough.
Os clostrídios são normais da flora de ruminantes e somente se tornam um problema quando um animal está sujeito a estresse alimentar ou lesão, impostos sobre procedimentos de manejo, acidentalmente ou por ataque de parasitos. Estas condições estabelecem um ambiente de crescimento favorável para várias espécies de clostrídios e resultam em uma produção de toxinas extremamente potentes, que são letais para o animal afetado. Estas toxinas são tão mortais que, frequentemente o primeiro sinal observado é a morte.
Nos animais acometidos o tratamento com antibióticos é de valia limitada, em razão do curso rápido destas enfermidades, aliados à ação das potentes toxinas produzidas por estes agentes.
O controle está associado às medidas de manejo, diagnóstico correto e imunização dos animais com bacterinas e toxóides específicos. Como medidas de manejo auxiliares ao controle destas enfermidades podemos citar a assepsia e antissepsia de cirurgias, ferimentos e vacinações, evitar traumatismos durante os manejos, restrição e adaptação alimentar, controle da Fascíola hepática, suplementação mineral e retirada das ossadas e cadáveres das pastagens.
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