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Projeto Biomas testa árvores para alimentação de bovinos

O trabalho de avaliação de espécies arbóreas forrageiras, que servem de alimentação ao gado, começou em 2013. Estão sendo testadas quatro espécies da região Amazônica, popularmente conhecidas como burdão de velho, jurema, mungulu e mutamba preta, e uma espécie exótica de origem mexicana, a gliricídia. A pesquisa é desenvolvida no âmbito do Projeto Biomas, uma parceria da Embrapa, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e instituições de ensino, pesquisa e extensão.

A pesquisa avalia o desenvolvimento das plantas em função dos cortes e a qualidade nutricional delas sob as condições do produtor. “A ideia é fornecer uma alternativa para a alimentação animal de valor nutricional superior às gramíneas utilizadas na região, além de indicar a melhor forma de plantio e manejo das plantas”, explica Rosana Maneschy, engenheira agrônoma do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará e coordenadora da pesquisa.

As informações sobre o potencial da gliricídia para alimentação animal e como estaca viva para a construção de cercas em unidades de produção familiar na região Sudeste paraense já estão validadas pela pesquisa. A pesquisadora explica que a espécie apresentou teor médio de 26% de proteína bruta (PB) sem o uso de fertilizantes.

“Esse teor é superior ao encontrado nas gramíneas comumente utilizadas em pastagens na região, que fica entre 5,8 e 6,8%. E a taxa de ‘pegamento’ com estacas de 2 m para uso como cerca foi de 87%”, detalha a agrônoma. A análise econômica do uso de cerca viva com gliricídia em sistema de bovinos para corte demonstrou a possiblidade de economia em até 16% por hectare comparado ao uso de cercas tradicionais.

Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

4 Comments

  1. patricia disse:

    Otima materia
    estamos testando o plantio de gliricidias como estaca em nossa cerca elétrica e, apesar da economia na construção, estamos tendo problemas com a brotação na base o que dificulta o manejo pois temos que fazer muitas desbrotas!!!
    Ainda não testamos a palatabilidade dela
    Att.
    Patrícia

  2. Jurandir Melado disse:

    Considero a “Pastagem Multi-estrato” uma tendência irreversível.

    Há alguns anos trabalho no sentido de divulgar o Manejo de Pastagem Ecológica – Sistema Voisin Silvipastoril, que associa o Pastoreio Voisin com o Sistema Silvipastoril.

    Além das espécies citadas no artigo, podemos utilizar para enriquecer as pastagens, outras especies forrageiras arbóreas e arbustivas, como a Leucena (Leucaena leucocephala), o Margaridão, Botão de ouro ou Girassol mexicano (Tithonia diversifolia), a Moringa (Moringa oleífera) entre outras…

    Eng. Agr. Jurandir Melado – http://www.fazendaecologica.com.br

  3. Elves Luiz disse:

    Ótima matéria, considerando-se as questões, ambiental e sustentabilidade, especificamente, para o pequeno produtor de regiões com índices pluviométricos baixos. Sou do Sudoeste baiano

  4. Elves Luiz disse:

    Ótima matéria, considerando-se as questões, ambiental e sustentabilidade, mais precisamente para o mini e pequeno produtor de regiões com baixo índice pluviométrico. Pois, possuo uma propriedade rural no Sudoeste Baiano e, há muito tempo atrás busco informações sobre a gliricídia, que inclusive achei interessante para o bioma do semi-árido, porém, sem nenhuma fonte de como encontrar sementes ou mudas. Alguém, poderia me passar alguma dica a respeito de onde encontrar mudas dessa espécie????
    Obrigado!

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