Embrapa lança livro sobre consumo de água na pecuária
27 de setembro de 2019
Agronegócio já se movimenta por alíquota menor na reforma tributária
30 de setembro de 2019

Programa do Ministério da Agricultura busca o controle da ocorrência de raiva dos herbívoros

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está buscando reduzir a incidência da raiva nos herbívoros, integrado ao esforço internacional, que culmina neste sábado, 28, com o Dia Mundial de Luta contra a Raiva. A data foi escolhida em homenagem a Louis Pasteur, que produziu a primeira vacina contra a raiva, e tem como finalidade conscientizar sobre as consequências da raiva humana e animal e explicar a maneira de preveni-la.

“A raiva é considerada uma das enfermidades de maior importância em saúde pública, não só por sua alta letalidade, mas também por seu elevado custo econômico e social”, diz a chefe da Divisão de Ruminantes do Mapa, Ellen Laurindo. Segundo ela, a doença é causada por um vírus que infecta animais domésticos e selvagens e nos herbívoros domésticos a principal forma de transmissão é através da saliva de morcegos hematófagos infectados da espécie Desmodus rotundus (hospedeiro do vírus), quando eles mordem estes animais.

Desde 1966, o Mapa instituiu o Plano de Combate à Raiva dos Herbívoros, que atualmente se denomina Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), executado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA). O PNCRH tem suas ações visando o efetivo controle da ocorrência da Raiva dos Herbívoros no Brasil. Esse objetivo é alcançado por meio da vacinação estratégica de espécies suscetíveis (bois, vacas, suínos, ovinos e equinos) e do controle populacional de seu principal transmissor, o morcego Desmodus rotundus.

O Ministério da Agricultura lançou uma nova página sobre o Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), para mostrar a necessidade de controle da doença. 

Vacina

A vacina é eficiente, de baixo custo, e recomenda-se a aplicação no gado anualmente, de forma estratégica. O Ministério determina que os produtores notifiquem, aos órgãos estaduais de defesa sanitária animal, a existência de animais com sinais clínicos característicos da raiva (salivação excessiva, paralisia, animais caídos, tremores, entre outros) e animais com marcas de agressões (mordidas) de morcegos hematófagos.

Existem três espécies de morcegos hematófagos no Brasil e todos podem transmitir a raiva. Estes animais são encontrados na maior parte da América Latina.

Em 2018, em todas as regiões do país, foram registrados 1.063 casos de raiva nas seguintes espécies: bovinos, bubalinos, cães caprinos, equinos, morcegos, gatos, ovinos e suínos.

Fonte: Mapa.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress