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Produtores rurais aliam criação de gado com preservação do pampa

No sábado (17), foi celebrado o Dia do Bioma Pampa. No Rio Grande do Sul, menos de um terço da área total coberta pelos campos característicos deste bioma está conservado. Ao todo, os campos nativos têm 5 milhões de hectares.

Um grupo de 120 produtores rurais que se preocupa com a conservação do pampa lançou um selo para carne proveniente dos campos. O ‘Alianza del Pastizal’ é um reconhecimento internacional de pecuaristas gaúchos, argentinos, uruguaios e paraguaios.

Alianza

A pecuária, que auxilia na conservação do ecossistema, já foi apontada como uma das responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. No entanto, estudos realizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostram que, no pampa, a realidade é outra. As pastagens nativas retiram da atmosfera o gás carbônico e o gado criado na região emite menos gás metano, dois dos responsáveis pelo aquecimento global.

“O que a gente está vendo são reduções tanto nas emissões dos animais, como um excelente balanço de carbono no solo. Ou seja, a nossa pecuária feita em cima de pastagem está contribuindo para remover carbono da atmosfera e contribui para a diminuição dos gases de efeito estufa na atmosfera”, comenta a pesquisadora da Embrapa Cristina Genro.

A carne do gado criado nas pastagens do bioma possui características especiais, que fazem a diferença para o consumidor.

“Esses animais que são criados nesses sistemas campestres, eles têm um perfil de gordura mais saudável, mais ômega 3, e também maior potencial de antioxidantes naturais como por exemplo a vitamina E”, diz Elen Nalério, pesquisadora da Embrapa.

Fonte: G1, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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