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Produção agroindustrial volta ao nível pré-pandemia

O Índice de Produção Agroindustrial Brasileira (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) registrou mais um avanço expressivo em maio e voltou ao patamar de fevereiro do ano passado, antes de a pandemia do novo coronavírus começar a prejudicar diversos segmentos ligados ao campo.

Segundo o FGV Agro, o indicador subiu 10,9% em relação ao mesmo mês de 2020, impulsionado por uma alta de 27,9% no grupo de produtos não-alimentícios No ramo de produtos alimentícios e bebidas, porém, houve queda de 1%. O PIMAgro é baseado em dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE e nas variações do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), da taxa de câmbio e do Índice de confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICI) da FGV.

Ante abril deste ano, também houve variação positiva, de 3,4%, depois de três baixas mensais seguidas nesse tipo de comparação. “Esse crescimento foi impulsionado pela presença do auxílio emergencial combinada com a redução das restrições de circulação decorrentes da 2ª onda da covid-19. Com a alta de maio, a agroindústria volta, exatamente, ao patamar pré-crise (fevereiro/2020)”, informou o FGV Agro, em nota enviada ao Valor. “Além disso, constata-se que o crescimento, no mês, fez com que a agroindústria eliminasse as perdas acumuladas (de 3,2%) no pior momento da segunda onda de covid-19, entre janeiro e abril de 2021”, completou.

No grupo de produtos não-alimentícios, o avanço interanual foi liderado pelas áreas de têxteis (aumento de 76,2% ante maio de 2020) e borracha (73,9%), que já haviam se destacado positivamente em abril. No caso dos produtos alimentícios e bebidas, os primeiros apresentaram retração de 4,9%, novamente determinada pelos produtos de origem vegetal, enquanto a produção de bebidas voltou a apresentar desempenho positivo (21,4%).

“No acumulado dos últimos 12 meses até maio, a expansão da agroindústria foi de 4,4%. Isto é, a alta no acumulado em 12 meses é menor do que quando se considera apenas os cinco primeiros meses deste ano. Logo, a agroindústria está acelerando em comparação a 2020”, afirma o FGV Agro.

Fonte: Valor Econômico.

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