A “novilha” de primeira cria ou tecnicamente falando, a vaca primípara é a categoria mais exigente da fazenda de cria. Além de estar amamentando pela primeira vez, ainda está crescendo e precisa ter energia suficiente para ciclar, ser entourada e conceber novamente.
O pecuarista que possui controles sabe que este lote de fêmeas é quase sempre, o responsável pela diminuição do índice de prenhez da estação de monta. É bastante comum encontrar índices de apenas 50% de prenhez nessa categoria ou até menos, quando não existe uma preocupação específica com esses animais.
Para minimizar esse problema o único remédio é privilegiar esse lote dando a ele os melhores pastos da propriedade ou colocando-o em pastejo de ponta para aumentar o grau de escolha.
Uma boa dica é adiantar a estação de monta das novilhas dando condições para que o primeiro parto ocorra o mais cedo possível, assim a primípara terá mais tempo para se recuperar para a reconcepção.
Neste manejo o peso na cobertura tem menos importância, o que interessa é a condição corporal final da novilha na hora do primeiro parto.
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A primípara é um dos gargalos da pecuária nacional, seus índices de repetição de cria em alguns estados são ao redor de 10 %, por este motivo devemos dar muita atenção a esta categoria:
– Realmente entourar no início da temporada.
– Usar semen de touro com facilidade para o parto
– Desde o diagnóstico de gestação manejá-la em separado e nas melhores invernadas.
– Durante o inverno (seca) quando ela estiver gestando, fornecer sal proteinado.
– Após o parto aplicar um bom vermífugo.
– Sal mineral com fontes de maior biodisponibilidade e alto % de Fósforo
– No pós parto a novilha deve ganhar peso, portanto quanto melhor for a quantidade e a qualidade do capin maior será o retorno em fertilidade.
– Colocar junto com as primíparas algum boi, visando o efeito macho.
– Técnicas auxiliares: creep-feeding, aleitamento interrompido ou conduzido, desmame precoce, rodízio de touros, etc.
Importante: manter sempre separada da multípara para evitar competição.
Não esquecer da sanidade!