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Primavera de luxo na pecuária do Rio Grande do Sul

Alta liquidez, novos investidores e preços superiores aos de 2012 já descontada a inflação do período. Esse foi o cenário na grande maioria das expofeiras e remates particulares realizados nesta primavera no Rio Grande do Sul. Levantamento feito pelo Correio do Povo nos 27 leilões acompanhados indica faturamento de R$ 27,98 milhões para 5.695 animais.

Ainda sem números oficiais, o Sindicato dos Leiloeiros Rurais do RS (Sindiler) projeta média de R$ 8 mil para os touros. A performance supera a expectativa otimista de crescimento de 15% a 20% feita antes da arrancada da temporada, em setembro. Em 2012, o circuito vendeu 4.674 reprodutores pela média de R$ 6.660,00.

Na avaliação do presidente Jarbas Knorr, a redução da oferta de reprodutores, consequência do “aperto” das áreas de pecuária, aliada à qualidade, sustentou a disparada em pista. Isso, combinado à estabilidade de preço das principais commodities e à participação de compradores do Brasil Central, garantiu bons negócios para os vendedores.

Para o leiloeiro Marcelo Silva, o cenário de preço alto vai longe, já que está atrelado ao que acontecer com a soja, fortalecida no mercado internacional. Ele acredita que, nos próximos cinco anos, os investidores pagarão cada vez mais caro para repor o gado. “A agricultura tende a tomar cada vez mais espaço. A pecuária vai encolhendo e, consequentemente, teremos preços mais altos. Eu prevejo que será uma época de ranger de dentes.”

Fonte: Correio do Povo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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