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Preocupação com antibióticos reduzem demanda sueca por importações de carne

Os crescentes medos referentes ao amplo uso de antibióticos em animais de produção ajudaram a direcionar a queda na demanda por carne importada na Suécia na primeira metade de 2014, mas o embargo alimentício da Rússia à União Europeia (UE) poderá reverter essa tendência, disseram especialistas.

Os crescentes medos referentes ao amplo uso de antibióticos em animais de produção ajudaram a direcionar a queda na demanda por carne importada na Suécia na primeira metade de 2014, mas o embargo alimentício da Rússia à União Europeia (UE) poderá reverter essa tendência, disseram especialistas.

Os últimos dados da comissão de agricultura sueca (Jordbruksverket) mostraram que as importações com relação ao ano anterior caíram em 7% para carne bovina e 6% para carne suína. Em contraste, as exportações suecas de carne bovina e suína aumentaram em 17% e 28%, respectivamente, em janeiro a junho, também com relação ao ano anterior.

A participação da carne bovina doméstica aumentou em 3,5% para 52,8% e da carne suína, em 0,1% para 68,5% nos primeiros seis meses desse ano, com relação ao ano anterior.

O debate na Suécia sobre o uso de antibióticos em animais de produção contribuiu para os dados da primeira metade do ano, argumentou Öberg Lannhard, analista do departamento de comércio e mercado do Jordbruksverket. “A Suécia tem o menor uso de antibióticos na UE”, correspondendo à demanda do consumidor – onde há uma suspeita de que a carne importada pode vir de animais tratados com excesso de antibióticos, disse ela.

Entretanto, a Federação de Produtores Rurais da Suécia (LRF/Lantbrukarnas Riksförbund) está alertando que os produtores domésticos podem ver uma recuperação nos produtos de carne importados, devido à barreira Rússia às exportações de alimentos da UE, levando a um excedente da produção de carnes da UE terminando nos supermercados e vendedores de alimentos da Suécia.

“Quando os produtores de alimentos em outros países não podem vender à Rússia, naturalmente há um risco de que os produtores suecos possam sofrer se um excesso de produção de carne suína, bovina e de frango encontrar espaço aí. Isso não somente levará a menores preços nas lojas, mas também, reduzirá os preços para os produtores e é causa de preocupação”, disse a presidente da LRF, Helena Jonsson.

O uso de antibióticos também foi um tópico significante de debate na Suécia, liderado por eleições no Parlamento Europeu em maio de 2014, com muitos candidatos argumentando em favor de restrições mais rígidas.

Fonte: globalmeatnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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