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Preço do boi gordo está perto do pico, diz CEO da Marfrig

A disparada dos preços do boi gordo está perto do fim. Essa é a avaliação de Miguel Gularte, CEO da Marfrig Global Foods, segunda maior indústria de carne bovina do Brasil. 

“Acho que chegamos perto do pico dos preços do gado”, disse o executivo, em evento promovido nesta quinta-feira (8) pelo Credit Suisse. 

Na quarta-feira, o indicador Cepea/B3 para o boi gordo em São Paulo — referência para o restante do país — atingiu R$ 258 por arroba, valorização de mais de 60% na comparação com um ano atrás. 

Na avaliação do CEO da Marfrig, o clima seco ajudou a tornar a oferta de boi gordo mais restrita do que o normal para períodos de entressafra. 

No entanto, a expectativa dele é que, a partir de 20 de outubro, a disponibilidade de gado pronto para o abate deve melhorar com a chegada dos animais engordados no sistema intensivo (confinamentos). 

Além disso, a demanda por carne, no Brasil e no exterior, também não deve dar suportes para novas alta dos preços do gado, sinalizou o executivo. “Não se espera explosão de consumo nos próximos meses”, acrescentou. 

Perguntado sobre notícias de férias coletivas de frigoríficos, Gularte afirmou que esse não deve ser um movimento massivo. A melhora da oferta de gado também deve permitir a normalização das escalas de abate. 

O executivo não abordou as paralisações temporárias da Marfrig, que deu férias coletivas recentemente em dois abatedouros em Rondônia — Ji-Paraná e Chupinguaia. A empresa está aproveitando o período para fazer manutenção nas fábricas e deve retomar os abates no Estado entre 19 de 29 de outubro. 

Fonte: Valor Econômico.

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