Mercado Físico da Vaca – 02/12/10
2 de dezembro de 2010
Mercados Futuros – 03/12/10
6 de dezembro de 2010

Preço da cesta básica sobe nas 17 capitais pesquisadas

A cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no mês de novembro.

A cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no mês de novembro.

A maior alta nos preços dos alimentos básicos foi registrada em Manaus (AM), onde os valores subiram 9,3%. Fortaleza (CE) e Vitória (ES) vieram em seguida, com reajustes de 8% e 6,7% respectivamente. As variações pesaram menos para os moradores de Porto Alegre (RS), que tiveram de desembolsar 1% a mais em novembro para adquirir os produtos da cesta.

São Paulo (SP) mantém a liderança no custo da cesta básica. Com um aumento de 4,3% em novembro, o preço do conjunto de alimentos medidos pelo Dieese chegou a R$ 264,61. O forte reajuste registrado em Manaus no último mês deixou a capital amazonense na segunda posição de custos. O valor apurado para a cesta básica chegou a R$ 250,56 em novembro.

Os moradores de Aracaju (SE) e João Pessoa (PB) desembolsaram o menor valor para preencher a mesa com os alimentos básicos em novembro. As duas capitais foram as únicas pesquisadas pelo Dieese a registrar valores abaixo de R$ 200. A cesta básica custava R$ 179,78 em Aracaju e R$ 193,49 em João Pessoa no último mês.

O levantamento do Dieese sugere que o salário mínimo necessário para o trabalhador brasileiro cobrir despesas básicas em novembro deveria ficar em R$ 2.222,99. O cálculo, feito com base no custo da cesta básica de São Paulo, considera gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor representa 4,35 vezes o mínimo vigente de R$ 510.

Preços

A carne foi a maior responsável pelo aumento do peço da cesta básica nas 17 capitais em novembro. O produto tem o maior peso na composição do conjunto de produtos apurados. O avanço no preço chegou a 19,1% em Fortaleza. De acordo com o Dieese, a alta está relacionada à seca do meio do ano e o aumento da demanda externa pelo produto. Em um ano, os preços da carne já registram alta de 34% em Recife (PE) e 33,12% em São Paulo.

A alta do açúcar no mercado internacional puxou os preços internos. O item avançou em 16 capitais em novembro. Em 12 meses, o avanço atingiu todas as 17 cidades pesquisadas, com destaque para Brasília (DF), onde item ficou 34,6 % mais caro.

A estiagem do meio do ano ainda afeta os preços do leite em 12 capitais, mas a previsão dos técnicos é de alívio nos preços com maior regularidade das chuvas.

As informações são da Folha Online, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress