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Preço da carne segue em ascensão no Paraná

Em alguns locais do Paraná, o quilo de carne já está mais caro e não deve parar por aí. De acordo com dados da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab-PR), de janeiro até abril deste ano, os preços recebidos pelo produtor no Paraná aumentaram quase 5%. Para o consumidor, o valor teve um incremento de 1,35% em abril, depois de baixas nos meses anteriores (em março, a carne ficou 4,51% mais barata). Mas nos últimos 12 meses, o aumento foi de quase 20% no varejo.

Em alguns locais do Paraná, o quilo de carne já está mais caro e não deve parar por aí. De acordo com dados da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab-PR), de janeiro até abril deste ano, os preços recebidos pelo produtor no Paraná aumentaram quase 5%. Para o consumidor, o valor teve um incremento de 1,35% em abril, depois de baixas nos meses anteriores (em março, a carne ficou 4,51% mais barata). Mas nos últimos 12 meses, o aumento foi de quase 20% no varejo.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Carne do Paraná (Sindicarnes), Péricles Salazar, a situação pode ser explicada por três motivos principais. O primeiro é que existem menos bois nos campos, pois há pelo menos três anos as matrizes foram abatidas em maior número, afetando o nascimento de novos machos. “No momento não há bois em quantidade suficiente para atender os frigoríficos e quando se disputa a carne, o preço sobe”, justificou em notícia de Mara Andrich, do Paraná Online.

O segundo fator que pode estar influenciando os preços é a mudança de pecuaristas para a cana-de-açúcar e outros setores. “Muitos já cederam suas terras para os usineiros, o que diminuiu o plantel brasileiro”, informou.

Uma terceira situação que pode afetar é o aumento do número de frigoríficos nos últimos três anos, o que aumenta a demanda e os preços. Sem contar o aumento do consumo doméstico. O técnico da Seab-PR, Roberto Carlos Silva, acredita que o aumento na renda do brasileiro fez com que ele consumisse mais carne. “Temos um PIB crescente, salário com ganhos reais e mais emprego. Estes fatores aumentam o consumo da carne, reduz a oferta e os preços sobem. E não é possível acompanhar tão rapidamente esta evolução, pois são necessários pelo menos quatro anos para o boi ir ao abate”, comentou.

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