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Pratini defende negociação direta com UE

O presidente da Abiec, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, espera que o acordo comercial entre Mercosul e União Européia saia este ano. Caso contrário, ele defende que o Brasil busque negociar em separado. Apesar de representantes do bloco europeu afirmarem que não tratam com países, mas com os blocos, o dirigente alega que a UE já mudou de estratégia em outros casos.

Depois de mais um ano sem acordo entre União Européia (UE) e Mercosul, o início de 2007 já lança dúvidas sobre mais uma rodada de negociações. Os problemas internos do bloco sul-americano parecem estar longe de ser resolvidos, e essa é uma das condições apontadas pela UE como indispensável para um acordo comercial. Diante da dificuldade de afinar o diálogo entre Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela, lideranças brasileiras já falam em tratativas diretas do Brasil com os europeus.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), Marcus Vinicius Pratini de Moraes, espera que o acordo comercial entre Mercosul e União Européia saia este ano. Caso contrário, ele defende que o Brasil busque negociar em separado. Apesar de representantes do bloco europeu afirmarem que não tratam com países, mas com os blocos, o dirigente alega que a UE já mudou de estratégia em outros casos.

Para Pratini, o Brasil seria o país do Mercosul que mais se beneficiaria de um eventual acordo de comércio com os europeus. Atualmente, o país exporta uma pequena quantidade de carne bovina pela cota Hilton, cujas alíquotas são reduzidas. A taxa para exportação fora da quota Hilton fica em cerca de 176%. “Enquanto isso, qualquer produto europeu entra aqui com 35%”, argumenta.

As informações são do jornal Correio do Povo/RS.

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