Semana de baixa no mercado do boi gordo com frigoríficos forçando recuos de preço
24 de outubro de 2008Mercados Futuros – 27/10/08
28 de outubro de 2008PR: carne bovina segue em alta
O consumidor paranaense nunca pagou tão caro pela carne bovina como este ano. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab), nos últimos 12 meses alguns cortes tiveram aumentos de até 57,5%.
O consumidor paranaense nunca pagou tão caro pela carne bovina como este ano. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab), nos últimos 12 meses alguns cortes tiveram aumentos de até 57,5%, como é o caso do quilo da costela, que subiu de R$ 4,71 para R$ 7,42.
Quem mais sentiu este impacto no bolso foi a população mais carente, já que as carnes de segunda foram as que registraram a maior alta. O quilo da carne moída, por exemplo, aumentou 51,4%, de R$ 4,92 para R$ 7,45.
O técnico do Deral, Adélio Riberio Borges, explica que os preços subiram porque houve uma redução da oferta de gado para o abate. Nos últimos dois anos o Paraná perdeu cerca de um milhão de cabeças.
Outro fato que agrava o problema é o período de entressafra. Para Adélio, o preço pode se estabilizar no próximo mês, com um possível aumento da oferta de carne no mercado. Em dezembro começa o período de safra, sendo mais um estímulo para a estabilidade do setor.
Segundo o diretor da área de restaurantes, buffets e casa de eventos do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Curitiba (Sindotel), Júlio César Hevel, os comerciantes estão fazendo o máximo possível para não repassar os custos para os consumidores. “Fui num restaurante que tinha rodízio e pedi maminha. Mas disseram que tiveram que tirar do cardápio para não ter que aumentar o preço”, exemplifica.
A matéria é de Elizangela Wroniski, publicada no site Paraná Online, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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O preço subiu, quem paga é o consumidor que não tem como repassar, temos que tabelar o preço da carne, para os intermediarios acostumarem a ganhar menos, frigorificos, distribuidores, varejistas, supermercados.
Na proxima encarnação quero ser banqueiro ou dono de supermercado!
O engraçado é que o boi estava R$ 93,00 a arroba há pouco tempo, e todos os supermercados e açougues embasavam-se nisso para aumentar o preço da carne, para o comsumidor. Agora o boi está R$ 87,00 e o preço continua o mesmo.