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Por que preferimos caminhos difíceis a fáceis?

Por Nick Kolenda

Suponha que você defina uma meta para percorrer 10 quilômetros. Qual caminho parece mais fácil?

• Correr 2 km. Pausa. Correr 8 km.
• Correr 8 km. Pausa. Correr 2 km.

Esse objetivo pode ser qualquer coisa – economia pessoal, meta de vendas, número de livros para ler. A questão principal: é melhor começar fácil? Ou começar difícil?

Acontece que é mais provável que alcancemos objetivos quando eles começarem com facilidade. No entanto, preferimos equivocadamente o oposto; colocamos metas difíceis no início (Jin, Xu e Zhang, 2015).

Por que preferimos caminhos difíceis a fáceis?

Os pesquisadores confirmaram esse efeito em vários estudos. Eles argumentaram que colocamos tarefas difíceis no começo porque nossa energia é mais alta.

Isso pode ser verdade. Mas eu vejo outro culpado.

Imagine o objetivo de 10 km:

Essa meta de 10 km parecerá mais fácil (e mais desejável) se você puder se imaginar completando essa meta. Isso é chamado de fluência de simulação.

Então, aqui está minha suspeita: não geramos uma única simulação; geramos simulações em cada etapa e, em seguida, mesclamos essas simulações em uma média.

Isso parece confuso, mas eu vou orientá-lo.

Veja o marcador de 2 km na imagem acima (a linha vermelha). Notou alguma coisa? É realmente perto do objetivo final, não é? Quando as pessoas simulam a corrida a partir desse marco, podem imaginar atingir o objetivo final com muita facilidade. Essa imagem mental ativa emoções positivas.

Mas agora, considere o arranjo oposto:

Aqui, o marco de 2 km está longe da meta. Com esse arranjo, não há simulação em que as pessoas estejam alcançando com facilidade o objetivo final. Assim, suas emoções positivas são mais fracas. E eles percebem que os 10 km são mais difíceis (e menos desejáveis).

Como aplicar

Há uma explicação mais profunda, que envolve a natureza sensorial do nosso cérebro. Mas aqui estão algumas sugestões rápidas …

• Coloque uma tarefa fácil imediatamente antes de uma meta. Com esse marco próximo, as pessoas irão gerar uma simulação mais forte de atingir esse objetivo final (e será mais motivador). Se você oferecer níveis de recompensa, reduza a distância entre os dois níveis finais.

• Não deixe as pessoas escolherem seus marcos. Muitas vezes, as pessoas escolhem subobjetivos que as desmotivam. Se você deseja motivar sua equipe, assuma o controle. Estabeleça metas que os motivem.

Fonte: Artigo de Nick Kolenda, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.

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