PIB do setor agropecuário cresceu 2,48% no acumulado até abril
23 de julho de 2014
Principais indicadores do mercado do boi – 24-07-2014
24 de julho de 2014

Ponto de equilíbrio entre o preço do bezerro e do boi gordo

Qual o ponto de equilíbrio entre o preço do bezerro e do boi gordo? Até qual patamar de preços, o bezerro está caro ou barato?

Há várias formas de se analisar isso.

Comentei aqui ontem, que há quem diga que o ágio do bezerro precisa ser de 40% sobre a arroba do boi gordo para a cria ter rentabilidade equivalente a recria-engorda.

No passado, o ágio era muito menor do que hoje em dia, já tendo sido até negativo. Ou seja, já se pagou menos pela arroba do bezerro do que pela arroba do boi gordo. Isso há muitos anos atrás. A explicação é que a cria era a maneira disponível para se abrir a fronteira agropecuária do Brasil. Abrir fazenda era o negócio, e cria era a primeira atividade possível pós-abertura.

Fizemos um gráfico com o ágio do preço do bezerro em relação a arroba do boi gordo. Usamos os indicadores do Cepea, de SP para o boi gordo, e do MS para o bezerro. E estimamos 6,2 @ por bezerro. Obrigado Maurício Nogueira pela dica.

agio

Você pode notar que o ágio do bezerro está bem próximo do máximo já observado nos últimos 10 anos. Hoje está na casa do 37%, e já esteve a -2% e a média dos últimos 10 anos é de 16%.

As perguntas que temos:

– Será que com esse ágio (quase 40%), há significativo estímulo para maior produção de bezerros?

– Será que teremos recriadores-invernistas começando a fazer ciclo completo, para garantir um percentual da sua necessidade anual de bezerros (por exemplo 30%)?

– Será que o ágio atual do bezerro é um estímulo para que mais produtores altamente tecnificados entrem na cria, ou aumentem a cria dentro do seu negócio?

Outros temas que consideramos interessantes para se discutir cria:

– Quando vamos começar a comercializar bezerros por kg ou @, e não mais por cabeça? Não seria mais profissional e eficiente vender por kg? Não estimularia uma maior profissionalização do setor, tando de compradores como de vendedores?

– O que mais podemos fazer para aumentar a profissionalização da cria, por exemplo identificando e facilitando a venda de animais com genética superior, com protocolos de desmama, etc?

– Será que a integração lavoura-pecuária vai aumentar a competição por bezerros, assim como o crescimento do confinamento no Brasil ajudou a acelerar nosso sistema de produção e aumentar o ágio bezerro/boi gordo?

Acesse o artigo aqui, veja o gráfico com o histórico de 10 anos de ágio bezerro/boi gordo e envie seu comentário.

Amanhã publico minhas opniões e um compilado das respostas mais interessantes.

Muito obrigado. Um grande abraço, Miguel

20 Comments

  1. David Oliveira disse:

    Excelente analise do setor, vamos democratizar e definitivamente acordar a venda de bezerros(as) pelo seu ponderal.

    Att

  2. Paulo ferreira disse:

    No RS negociamos a peso vivo e o terneiro chega a 20% acima do boi. Penso que com o avanço da agricultura e a vocação dos gaúchos teremos cada vez mais o que já existe na argentina,CBI, cria bovina intensiva, facilitando o abastecimento das recrias e invernadas de ciclo rápido em integração com lavouras,pastagens e confinamentos.

  3. José Manuel De Mesquita disse:

    Prezado Miguel,

    O assunto é controverso, afinal todos buscam em algum momento obter vantagens, assim é o capitalismo caboclo.

    Em jan/2010 escrevi aqui mesmo algo relacionado a atividade
    “O futuro de quem tem o seu negócio alicerçado em compra de Bezerros”

    Os recriadores, em geral mencionam que os preços dos bezerros sempre estão altos. O problema é que a cadeia é predatória. No topo estão os frigoríficos, logo abaixo os recriadores/invernistas e nós criadores na base servindo de alimento a todos eles.

    Portanto, se o justo equilíbrio da cadeia não for encontrado, os que desejarem continuar na atividade (recria/engorda) terão que produzir seus próprios bezerros, pois num futuro próximo não mais terão onde buscar tais animais.

    Mudanças de postura e comportamento mais solidário são necessários, afinal se continuarmos a trilhar os mesmos caminhos, chegaremos sempre aos mesmos lugares…

    Abraço, saúde e sorte.

  4. Diogo Fernandes disse:

    Bom dia. Uma tendência vista claramente em Canoinhas – SC, é uma certa inflação no valor dos animais, mesmo tendo em comparação com valores praticados anos próximo, como 2013, 2012 ou mesmo 2011. Particularmente, trabalho apenas com a recria. Tendo alguns animais em confinamento. Devido aos valores do início do ano até o atual momento estarem extremamente altos, apenas o gado a pasto está tendo compensatória de valores. Meu maior receio é a de comprar estes animais com valores médios superiores a anos anteriores, e no final do ano, novembro e dezembro, haver uma oferta muito grande dos mesmos e os preços despencarem!

  5. Ricardo Silva de Oliveira Santos disse:

    Miguel,

    Trabalhamos com 35% e este é um valor que temos conseguido comercializar sem problemas.
    Um dos problemas que encontramos é a tradicional forma com que o recriador e o invernista costuma fazer suas compras, ou seja, trabalhando com relação de troca de boi/bezerro. Desta forma, acabam comprando animais mais baratos, mas que no peso valem muito mais que um animal de melhor qualidade e mais pesado.
    Desta forma, acabam comprando animais que serão mais tardios e que precisarão de maiores investimentos para engordar. Mas a relação de troca foi melhor!!!!
    Então fica a dúvida, o que se passa? Será que todo meu investimento não vale a pena? Não é este produto que tanto procuram? Por conta disto, iremos iniciar a terminação de nossos produtos e isto tenho visto em muitos criadores que investem e qualidade, pois ficamos com este sentimento de que não somos valorizados.
    É fácil, o invernista vende um boi gordo de 21@ e ganha cerca de R$ 2.400,00. Quer comprar bezerros de R$ 1.000,00, para dar a Relação de 2,4/boi, então compra um bezerro de 160-170 Kgs ( comercial) o que dá R$5,88/kg, mas reclama de pagar R1.250,00 em um bezerro CZ Angus de 240 Kg, que daria R$ 5,20/Kg, mas a relação fica abaixo de 2:1.
    Enfim, acaba indo de encontro com o que o Sr José Manoel de Mesquita comentou. Se eles não virem até nós para formarmos parcerias, vão acabar tendo de criar, pois vai que nós gostemos disto!!!!

    Abraço

  6. Zualdo Gradela Júnior disse:

    Bom dia. Qual o ágio entre a @ do bezerro sobre a do boi deve ser praticado não é a pergunta correta. Se não sabemos quanto custa a @ do bezerro que produzimos nunca saberemos se este ou aquele ágio é satisfatório, apenas ficamos no desejo infantil nunca saciado – quero tudo e mais um pouco. Devemos nos profissionalizar e fazer a lição de casa quanto às escriturações e levantamentos de índices zootécnicos e econômicos, pois cada propriedade tem sua estrutura de custo e somente assim vamos saber se precisamos de 5-10-20 ou 100% de ágio para termos lucro e continuarmos na atividade.

  7. André Rosa disse:

    Bom dia amigos!

    Ótimo assunto sendo discutido aqui, e fico com minha colocação a baixo seguindo a linha do companheiro Diogo Fernandes.
    Se a arroba do bezerro ser indexada em 37% como estamos observando este ano, haverá um estreitamento da rentabilidade na recria-engorda e como ja mencionado talvez haveria queda de animais confinados. Este fator estimularia alguns criadores a aumentarem sua produção de bezerros e recriadores/invernadores em iniciar também a atividade alimentando (20, 30%) sua capacidade de animais na recria e engorda. Aumentaria sim a oferta de bezerros e consequentemente uma queda de preços. Será que nao estamos frente ao que historicamente acontece periodicamente com o preço dos bezerros? Anos de alta, anos de baixa…

    Abraços

  8. Nestor Jardim disse:

    Não consigo entender como um terneiro com 6 meses (na desmama) ter um agio de 44% e ele é ainda uma expectativa de boi de qualidade tendo que passar todo inverno ganhando peso e um terneiro fechando os 12 meses já tendo passado o inverno(em pastagens, trevo, azevém,…) e mostrando sua qualidade futura como boi, pode ter um ágio de somente 3%, como mostra o gráfico do ano de 2010.É pouco ágio para quem deseja consorciar lavoura de verão com pastagens de inverno, deste modo a venda do terneiro é mais interessante abrindo as pastagens para cria, recria e engorda de fêmeas.Estou falando de propriedades no RS em áreas de pecuária e lavouras de arroz.

  9. Eduardo Lund disse:

    Oi Miguel, respondendo a suas perguntas

    – Será que com esse ágio (quase 40%), há significativo estímulo para maior produção de bezerros?

    Acho muito interessante que tu levantes esta questão em relação a reposição. Nós aqui no RS já temos como prática comum a venda de animais para reposição em suas diferentes categorias pelo preço do Kg vivo, isto torna muito mais justa comercialização, sem trazer prejuízo ao vendedor ou ao comprador. Nesta forma de comercialização ainda assim temos variações com relação ao kg dentro da mesma categoria, devido a fatores como por exemplos, qualidade, genética, sanidade etc, que interferem na valorização do mesmo. Nos últimos anos a variação do ágio sobre o kg do boi vivo tem sido em torno de 10 a 20%, apesar de que hoje, neste exato momento este varia de igual não é superior a 5%.
    Tenho por opinião que o ágio muito elevado em um primeiro momento leva a um estimulo de produção, mas logo traz um excesso de oferta que acaba desequilibrando mercado e criando um mercado sanfona, que não vejo vantagens. Maior preço>estimulo a produção>maior produção>queda de preços e vice-versa.

    – Será que teremos recriadores-invernistas começando a fazer ciclo completo, para garantir um percentual da sua necessidade anual de bezerros (por exemplo 30%)?

    Aqui no RS já esta acontecendo de um numero maior de recriadores-invernistas começando a fazer ciclo completo, mas ainda sem muita repercussão no mercado.

    – Será que a integração lavoura-pecuária vai aumentar a competição por bezerros, assim como o crescimento do confinamento no Brasil ajudou a acelerar nosso sistema de produção e aumentar o ágio bezerro/boi gordo?

    Aqui no RS não considero que estaja influenciando tanto, e isto se deve ao fato, de nossa integração ser basicamente com lavouras de soja e arroz, safras de verão, levando ao uso pela pecuária de espaços ocupados por pastagens de inverno, e incrementando sim a procura por animais de mais peso e engorda mais rápida (+- 120 dias) como novilhos mais pesados, bois e vacas de invernar.

    Abraço
    Lund

  10. Walter Magalhães Jr. disse:

    O assunto relacionado com a variável preço é sabidamente complexo e difícil de ser tratado da forma proposta. Afinal, não há como se estabelecer um padrão generalizado para se fixar preço de absolutamente nada, salvo em casos de cartéis que, assim mesmo, dependendo de algumas ocorrências de caráter particulares, envolvendo um ou mais membros do grupo, pode ter seus acordos quebrados, se não de forma definitiva, pelo menos temporariamente.
    No caso da pecuária, a coisa não foge também à regra.
    Se os preços da desmama são fixados por cabeça, por kilo, por grama ou qualquer outra unidade convencionada de medida, não faz diferença nenhuma para o andamento dos negócios. Isto porque, para qualquer uma das condições ofertadas, se atinge aquela em que se está habituado a trabalhar em uma determinada região.
    Portanto, o padrão de apresentação de valor está intimamente relacionado com cada uma das regiões de produção consideradas. No Rio Grande do Sul determinou-se a base em kilo vivo, talvez por influência da Argentina, onde utiliza-se este critério; em outros Estados utiliza-se o preço por cabeça, como Mato Grosso do Sul; e ainda outros se fala em arrobas de bezerro e assim por diante.
    Sendo exposto a qualquer uma das alternativas de precificação pode-se ir de cabeça a arroba e de arroba a kilo, e vice e versa, sem que se encontre nenhum problema. Neste caso, nem mesmo o peso do animal tem influência relevante pois, o bom e experiente comprador de bezerros sabe avaliar perfeitamente bem, visualmente, o que está a sua frente.
    Somado a isto, a formação de preços está relacionada com aspectos de caráter econômicos, dos quais não há como desvincula-los. Um desses aspectos, como todos sabem é a própria condição de oferta apresentada pelo mercado. Em épocas de grandes safras de bezerros, p. ex., certamente ocorrerão quedas nos preços de comercialização. Outro aspecto diz respeito à própria condição de demanda. Se ela for maior que a disponibilidade, pode-se esperar aumentos de preços dos animais.
    Nesta linha de raciocínio, temos ainda outras variáveis interferindo diretamente na formação de preços, como, p.ex., custos de produção e qualidade. Com relação a esta última, então, as coisas se tornam particularmente importantes. Um animal de qualidade vale, certamente, muito mais do que um animal comum e isso deve ser sempre considerado. Mesmo em período de baixa de preços, um bom comprador sabe que pode pagar mais para um animal diferenciado e de qualidade superior.
    Desta forma, creio que as condições de preços ideais de um animal de desmama estejam muito mais relacionadas com as condições de cada comprador em particular e, em qualquer situação, o que deve ser levado em consideração será sempre o preço médio de reposição, frente a qualquer outra alternativa de medida que se possa tentar estabelecer.
    Walter Magalhães Jr.

  11. José Luiz Martins Costa Kessler disse:

    Boa tarde Miguel,

    As questões que apresentaste são muito interessantes e as considerações dos amigos do RS já esclarecem muito sobre as possibilidades que se vislumbrariam em nosso Estado com ágio de 40% sobre o preço do novilho gordo. Particularmente, entendo que com este ágio a rentabilidade da terminação será negativa e sim, determinará que invernadores partam para o ciclo completo ou busquem alternativas com invernadas mais curtas com categorias distintas (vacas, novilhos) se disponíveis. Como já referido, imagino que este sobre-preço não se manteria por estimulação da oferta e redução de interessados. Em análise que fiz para o atual momento no RS, imaginando comprar um terneiro de 200 Kg por R$ 6,00/Kg para vender um novilho precoce com 450 Kg por R$ 4,30/Kg vivo, obteria uma rentabilidade negativa, (0,76% ao mês), mesmo imaginando um cenário com dieta de 80% de MS (R$0,10/Kg) e 20% de concentrado (R$ 0,60/Kg) para garantir um ganho médio diário mínimo de 900 g/dia. Nesta projeção inclui também os custos referentes a comissão (2%), frete (200Km), mortalidade (1%), medicamentos, mão-de-obra, funrural e imposto de renda. Forte abraço, José Luiz Kessler

  12. frederico amorim disse:

    Miguel
    Aqui no RJ o bezerro desmamado de qualidade é vendido a peso e a @ tem um ágio de até 15% sobre a @ do boi gordo. Nosso problema maior é que uma @ de boi no RJ vale no máximo 90% do que vale em São Paulo, e isso não sei explicar porque,
    Esse ano em abril vendi excelentes bezerros nelores com 6@/6-7 meses a R$ 120/@ o que dava R$ 720 por cabeça. Desanimador, não ?
    Frederico

  13. Héder Luiz Almeida Pereira disse:

    Gostaria de vender bezerro apenas no peso… no entanto, no Tocantins, isso ainda não é uma realidade. Ainda estamos no arcaico sistema de venda por cabeça.

  14. Samir Henrique Siqueira disse:

    Achei muito interessante o artigo e a colocação de alguns comentários, principalmente no tocante a comercialização por cabeça e não por peso. Isso é sinal claro da desprofissionalização do setor e da falta de balizamento técnico no que acontece “da porteira pra fora”. Isso demonstra que somos excelentes “da porteira pra dentro” ou seja produzindo animais de qualidade mas que na hora da comercialização ainda sofrem com as velhas tradições da pecuária brasileira. A venda a peso é sempre mais justa pois permite um balizamento do valor do bezerro (indexando esta atividade ao segmento final da produção de carne ou seja a terminação) assim como dá ao comprador a opção de comprar animais de qualidade com menor valor de desembolso (escolhendo animais mais jovens ou mais leves). Reduz a compra “predatória” e estimula o setor criador a investir num produto melhor para se diferenciar pela qualidade.
    Aqui no MT ainda há um numero muito baixo de negociações de venda de bezerro a peso, mas acredito que é o caminho correto e que, queremos ou não, teremos que seguir por ele.

    Abraço a todos

  15. Tadeu Teixeira Bruno disse:

    Excelente sua abordagem muito bem explicada e aprendi muito com os comentários dos criadores.Nossa atividade ainda exige muita prudencia, mas, nestes anos houve uma melhora muito significativa.ainda estou somente na cria, tenho vontade de fechar todo o ciclo,mas,por enquanto pretendo continuar com cria,pois tenho ótimos clientes que compram os bezerros, e que ainda não esta de desaminar
    Tadeu

  16. João Abdon disse:

    Caros Amigos
    A pecuária de cria é uma atividade para quem tem persistência e tecnologia que faça com que cada vaca tenha uma cria saudável e pesada por ano. Caso contrario, ela mesma, a vaca, terá que ser abatida para que seus custos sejam pagos e o restante retorne ao sistema como forma de lucro ou para fomentar uma reposição de matrizes.
    Quanto maior for a taxa de prenhez, maior será a pressão de seleção (Descarte de Matrizes) e maior o avanço genético do rebanho. Mão de Obra Qualificada, Nutrição, Sanidade, Tecnologias da Reprodução, Controle de custos, melhoramento genético baseado em resultados a pasto e gestão são ingredientes que não podem faltar na fazenda de cria. Para se trabalhar essa fase da cadeia da carne, tem que se ter conhecimento de todos esses pontos e bastante sangue no olho. Aventureiros e/ou oportunistas não fazem voos longos nessa atividade.
    Apenas para informar, aqui no Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia, sempre vendemos bezerros pelo peso.

    • Miguel da Rocha Cavalcanti disse:

      Muito obrigado João, excelente saber que na Bahia o mercado evoluiu e comerciliza bezerros por peso. Abs, Miguel

  17. João Afonso disse:

    Companheiros,concordo com os comentarios do sr Jose M Mesquita,é´complicado falar em vender bezerros no peso,pois a diversidade de raça/qualidade é´muito grande. No frigorifico, tirando o couro,e,logicamemte estando gordo,todo boi é´igual,porem não tem como avaliar bezerros nelore,nelorados,de cruzamento,cruzados,etc..cada raça ou cruza tem seu preço e preferencia,existem bezerros[triangulo mineiro]de 500,00 a 1.200,00 com peso quase igual ,preços de 100,00a 150,00 por@,dificil padronizar preço.

  18. Jacques P. Azambuja disse:

    Parabenizo a todos pelos comentários, mas acho que o principio de qualquer discussão passa obrigatoriamente pelo custo de produção bem feito, o que possibilitará, de forma individual, melhor mensurar a rentabilidade desejada e a consequente relação ou percentual de preço bezerro/boi, para cada empreendimento. Considero inócua a discussão baseada apenas em preços, pois dependendo da eficiência e dos custos de cada propriedade, o que é bom para um pode ser péssimo para outros. Infelizmente ainda temos o hábito de discutirmos preços, nos quais temos pouca influência e não discutimos custos e formas de mensuração dos mesmos, onde temos maior poder de decisão, através da gestão que cada um desenvolve na sua atividade.

  19. Junior Piasecki disse:

    Aqui em SC os bezerros também SEMPRE foram comercializados pelo Kg vivo.
    O agio é de 20% para cruzamento e 10% para zebuinos

plugins premium WordPress