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PIB do agro deve ter alta menor em 2018

O ano de 2018 já começa com um grande desafio para o setor do agronegócio brasileiro: aproximar-se, mesmo que de forma tímida, dos resultados obtidos em 2017. Em meio a uma economia ainda caducante, o PIB do setor acumula nos três primeiros trimestres do ano passado alta de 14,5%. Para este ano, no entanto, as previsões de mercado são de um desempenho entre 0,5% e 2%.

O analista Felipe Novaes, especialista em agronegócio na consultoria Tendências, prevê que o PIB do setor deva ter expansão de 0,8% em 2018, em um cenário da economia total do país crescendo 2,8%. Um pouco mais otimista é Rodrigo Furlan, sócio da consultoria Mazars, que estima alta do agro entre 1,5% e 2% e o PIB nacional, de 3%.

Quando analisados por segmento, a soja, carro-chefe das exportações da agricultura brasileira, deve ter um ano mais tímido. Para analistas, será praticamente impossível manter o fôlego e os resultados recordes de 2017.

A soja e o milho estão com alto nível de estocagem. Por serem dois insumos utilizados na fabricação de ração, este esperado recuo nos preços traz em contrapartida uma boa notícia para os produtores de proteína animal.

“O custo da produção cai para suínos e aves. No caso dos bovinos, deveremos observar uma retomada no preço, uma vez que a oferta da carne deve diminuir porque se iniciou o ciclo de abate de matrizes. Mesmo assim, esta recuperação de preços não deve compensar as perdas causadas pela operação Carne Fraca e a queda sentida nos últimos três anos no consumo das famílias”, segundo o analista, Rodrigo Furlan.

Fonte: SNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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