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‘Peste suína tem impacto global’, reforça CEO da Tyson

A Tyson Foods, maior companhia de carnes dos Estados Unidos, registrou lucro líquido de US$ 430 milhões no segundo trimestre de seu ano-fiscal 2019 (encerrado em março), alta de 36,1% em relação ao mesmo período do exercício anterior (US$ 316 milhões). De outubro de 2018 a março de 2019, o lucro líquido acumulado ficou em US$ 982 milhões, queda de 49,6% na comparação com igual intervalo do ano-fiscal 2018 (US$ 1,9 bilhão).

As vendas da Tyson somaram US$ 10,4 bilhões no segundo trimestre, alta de 6,9% na relação anual. No semestre encerrado em março, subiram 3,2% e alcançaram US$ 20,6 bilhões. O segmento de bovinos foi responsável por 37,2% das vendas totais do segundo trimestre, com US$ 3,9 bilhões, e o de carne de frango por 32,6%, ou US$ 3,4 bilhões. As vendas de “alimentos preparados” somaram US$ 2 bilhões, 19,4% das vendas totais do trimestre, e foram responsáveis por cerca de 40% do lucro do período. A divisão de bovinos rendeu um lucro operacional de US$ 156 milhões, ou 25% do total.

“Estou satisfeito com nossa direção”, disse Noel White, CEO da Tyson, em nota. “O segmento de alimentos preparados produziu seu segundo trimestre consecutivo de retorno recorde de vendas. Os segmentos de carne bovina e suína foram sólidos, enquanto o segmento de frango está pronto para melhorias, já que acreditamos estar apresentando margens baixas”, completou White.

De acordo com o executivo, a peste suína africana, que afeta sobretudo a China, tem impacto global no setor de proteínas e a companhia estará apta a capitalizar as oportunidades de vendas. Para ele, a queda de oferta global de suínos oferecerá um significativa oportunidade para a área de carne suína da companhia, bem como para as carnes de frango e bovina como proteínas substitutas. O movimento, contudo, elevará os custos das comidas processadas. A projeção de lucro por ação entre US$ 5,75 e US$ 6,10 no ano fiscal 2019 não inclui potencial ganho com a queda de produção de suínos na China.

No segundo trimestre fiscal de 2019, as vendas de suínos da Tyson somaram US$ 1,2 bilhão, queda de 7,3% na relação anual, e gerou lucro operacional de US$ 100 milhões, alta de 50% na mesma base de comparação. Já a margem operacional passou de 5,3% para 8,5%.

Fonte: Valor Econômico.

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