Volume e faturamento das exportações de carne bovina registram crescimento em fevereiro
11 de março de 2016
Iraque quer 500 mil bois do Brasil até 2017
11 de março de 2016

Pesquisadores apontam que consumo de carne crua moldou o homem moderno

A introdução de carne crua na dieta e o uso de instrumentos de pedras básicos permitiu a redução do tamanho do rosto e dentes dos hominídeos, segundo um estudo divulgado hoje na revista britânica “Nature”. O estudo sugere que a carne e os instrumentos do Paleolítico, e não a posterior chegada da cozinha, permitiram a redução do tamanho dos traços relacionados com o ato de mastigar, incluindo do rosto e dos dentes. O processo de seleção permitiu também melhorar outras funções como a fala e a termorregulação.

No tempo do Homo Erectus (há dois milhões de anos), os seres humanos desenvolveram cérebros e corpos que exigiam maiores reservas de energia diária. Ao mesmo tempo, também desenvolveram dentições menores, músculos de mastigação e mandíbulas mais fracos, assim como intestinos menores do que nas anteriores espécies.

A pesquisa sugere que aquelas mudanças foram possíveis com a inclusão de mais carne na dieta, no processamento da comida através de ferramentas de pedra e com o cozinhar dos alimentos, apesar de aquela prática apenas se tornar comum há 500.000 anos.

Daniel Lieberman e Katherine Zink, da Universidade de Harvard, avaliaram como as técnicas de processamento de alimentos no Paleolítico afetaram o esforço necessário na mastigação. Descobriram que ao picar a carne e triturar as verduras com os instrumentos de pedra, antes de os ingerir, o homem primitivo gastava menos energia na mastigação. Os cientistas concluíram que aquela redução do esforço para mastigar produziu uma transformação nos músculos do rosto.

Fonte: Porto Canal, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress