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Pesquisador confirma que a pecuária não é a vilã do aquecimento global

Os produtores rurais não são os grandes responsáveis pelo aquecimento global. Quem garante é o doutor em geologia pelo Instituto de Geociências da Universidade de Brasília, Gustavo Macedo de Mello Baptista. Segundo ele, a onda de ambientalismo que se criou, demonizando o setor produtivo, é muito mais uma jogada comercial do que qualquer outra coisa.

Os produtores rurais não são os grandes responsáveis pelo aquecimento global. Quem garante é o doutor em geologia pelo Instituto de Geociências da Universidade de Brasília, Gustavo Macedo de Mello Baptista. Segundo ele, a onda de ambientalismo que se criou, demonizando o setor produtivo, é muito mais uma jogada comercial do que qualquer outra coisa. “Mantendo os países em desenvolvimento sob controle, se mantém o status quo, mas isso é feito da maneira mais cruel possível”. Baptista foi o palestrante desta quarta-feira no Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec), em Cuiabá (MT).

De acordo com ele, o metano emitido pela pecuária, por exemplo, tem uma participação de 0,06% no aquecimento global, ou seja, quase nada. Baptista diz ser comprovado cientificamente que 95% do aquecimento global é responsabilidade do vapor d’água, enquanto 3,6% cabem ao gás carbônico, e desse total do CO2, 3,5% são provenientes do oceano, da decomposição de matéria.

Além disso, Baptista destaca que o mundo está entrando em uma fase de resfriamento. Nos próximos 20, 30 anos haverá redução de temperatura. E ele lembra que isso é ruim para o Brasil, porque o clima quente favorece a produção. Além disso, o resfriamento significa, por exemplo, mais seca para o sertão brasileiro.

Para o doutor em geologia, a melhor coisa que o produtor tem a fazer hoje é se informar, buscar conhecimento, porque só por meio do conhecimento será possível desmistificar a imagem ruim que criaram para o setor produtivo. “Não sou contra a preservação do meio ambiente, mas é possível unir economia e conservação, temos tecnologia para isso”.

A matéria é de Valéria Carvalho, do Mato Grosso em Foco, publicada no site do CNPC, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Marcio Carlos Grott disse:

    Exelente esplanação de um assunto que nos produtores rurais já estamos sabendo a muito tempo.
    Agora o que vamos fazer para impedir que seja feito um código florestal que agrida a produção brasileira? Que políticos são estes que não estão vendo que podemos produzir mais e que não estamos agredindo o meio ambiente?

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