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Pesquisa vai aumentar a maciez da carne bovina

Cerca de 60 criadores de sete estados vieram a Mato Grosso do Sul para conhecer a pesquisa que tem como finalidade o aumento da maciez da carne bovina.

Desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por meio do Programa de Melhoramento Genético Geneplus, a pesquisa teve início há um ano e apresentará seus primeiros resultados em 2016. Nesta segunda-feira (13) na Fazenda Relva, em Aquidauna, durante o 3º Circuito Geneplus Embrapa, os produtores conheceram alguns dos animais monitorados pelos técnicos. O evento, que passará por cinco municípios, se estende até a próxima sexta-feira (17).

Sem Título 2

De acordo com o pesquisador do Programa Geneplus, Leonardo Nieto, os animais são estudados por meio de análise de DNA. “A partir da coleta de sangue e de pelos da calda, chegamos a dados que nos apresentam aqueles com maiores probabilidades de gerar progênies mais produtivas. Estes serão selecionados e terão a genética replicada, excluindo os que não propiciam carne de alto padrão. Pesagem frequente e utilização de ultrassonografia da carcaça contribuem para um resultado mais efetivo”.

A pesquisa integra o Projeto Genômica, que além da maciez da carne e outros resultados, identifica os melhores reprodutores e matrizes do plantel, com o objetivo de estimular o melhoramento genético.

A Genética Aditiva, empresa que administra a Fazenda Relva, tem três mil matrizes Puras de Origem inclusas no Programa Geneplus, todas monitoradas pelo Projeto Genômica. Para o responsável técnico da empresa, Argel Silveira, selecionar os animais com maior probabilidade de gerar carne macia, dentre outras características, beneficia o plantel com a qualidade e o criador com rentabilidade.

Fonte: Embrapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Glauco Saporiti disse:

    Prezados,
    Hoje mesmo assistindo ao Canal Rural, uma reportagem sobre o mercado do boi gordo, mostrava ao fundo uma tropa de touros Nelore. Sim, touros. Lembrei de artigos e comentários que vi no beefpoint, onde produtores defendiam até a terminação de bovinos inteiros. Os argumentos econômicos são óbvios, já que os mesmos apresentam maior ganho de peso. Também é sabido que existe uma diferença considerável de maciez entre inteiros e castrados, a favor dos últimos. Entendo que se trata de uma opção de mercado, “vou produzir mais volume, para um mercado menos exigente, com um custo menor”. Imagino que essa pesquisa é voltada a produtores que já superaram esse paradigma e estão dispostos a produzir carne de qualidade. Outra forma de melhorar a maciez seria a adoção de cruzamentos com raças britânicas ou mesmo as sintéticas, com mais marmoreio.
    Um abraço!
    Glauco

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