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Pesquisa Top BeefPoint de Confinamentos 2006/07

A 5ª Pesquisa Top BeefPoint de Confinamentos é mais uma realização da AgriPoint Consultoria e objetiva levantar informações sobre os 50 maiores confinamentos do Brasil. Na edição atual da pesquisa foram coletados e analisados os dados referentes ao ano de 2006 e projeções para o ano de 2007. A pesquisa apontou um crescimento em 2006 de mais de 16% em relação ao número de animais confinados em 2005 e prevê um aumento de 43% para 2007, entre os 50 maiores do Brasil.


Os 50 maiores confinamentos do Brasil em 2006

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Introdução

A pesquisa Top BeefPoint de Confinamentos é uma iniciativa da AgriPoint Consultoria Ltda e objetiva levantar informações sobre os 50 maiores confinamentos do Brasil.

O levantamento é realizado anualmente desde 2003, com dados referentes ao ano anterior à pesquisa e projeções para o ano corrente. No mês de maio desse ano, foi dado início ao quinto estudo. Este relatório é uma compilação dos dados obtidos e tem informações sobre tamanho, perfil, práticas de gestão utilizadas e perspectivas para a atividade no Brasil.

A iniciativa contou com o apoio das empresas Nutron Alimentos, Elanco Saúde Animal, Balanças Toledo do Brasil, Votorantim Corretora que patrocinaram a pesquisa, fundamental para o sucesso do trabalho. A pesquisa também contou com a parceria da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores).

Metodologia utilizada

A pesquisa utilizou como principal fonte para a identificação dos grandes confinamentos as indicações dos usuários do portal BeefPoint, que dentro da Rede AgriPoint (inclui também os portais MilkPoint, FarmPoint e CaféPoint) conta hoje com mais de 93 mil usuários, além das informações disponíveis de levantamentos anteriores.

O levantamento foi divulgado no site BeefPoint durante os meses de maio e junho, através de banners no site e inserções nas newsletters enviadas por email. Além disso, foi feito um contato individual com inúmeros formadores de opinião do setor, com pedido de indicações. Graças ao auxílio de inúmeras pessoas, este trabalho foi viabilizado.

A partir das informações recebidas, foi realizado um levantamento preliminar, com as indicações dos usuários do BeefPoint e compilação dos resultados dos anos anteriores. Nessa etapa, a pesquisa contava com mais de 100 indicações de produtores e técnicos de todo o Brasil.

Na segunda etapa foi realizada uma checagem dos dados com os proprietários ou responsáveis técnicos pelo empreendimento. Em função da necessidade de contato individualizado, entrevista e especialmente autorização para publicação dos dados, há poucos produtores passíveis de serem incluídos no ranking dos 50 maiores, que não foram compilados nessa pesquisa. Temos como objetivo, a cada ano, o aprimoramento dessa pesquisa, com o intuito de torná-la mais confiável e completa.

No processo de checagem e pedido de autorização dos dados, foi realizada uma pesquisa sobre diversos aspectos técnicos e gerenciais dos confinamentos, além de perspectivas para a cadeia da carne.

A pesquisa levantou dados sobre a capacidade estática do confinamento, o número de animais que foram confinados em 2006 e a projeção para 2007. Além disso, foram levantadas informações técnicas de cada projeto, práticas de gestão e perspectivas para a atividade em cada caso. Como critério para classificação utilizou-se o número de animais confinados em 2006 e a capacidade estática como critério de desempate.

Os dados foram fornecidos pelo proprietário ou responsável técnico de cada propriedade à equipe AgriPoint. É importante lembrar que a lista de propriedades que figuram no atual levantamento podem variar em relação às pesquisas anteriores, devido ao critério utilizado para classificação.

A seguir apresentamos os resultados tabulados e análises sobre a atividade no Brasil.

O Ranking



Resultados

A pesquisa Top 50 BeefPoint de Confinamentos apurou que em 2006 foram confinados 933.967 animais nos 50 maiores confinamentos do Brasil. O aumento foi de 16,52%, quando comparado aos 801.583 animais confinados no ano de 2005, nos 50 maiores estabelecimentos do país. O crescimento foi menor em relação ao crescimento registrado na pesquisa passada, 20,35%. Em 2004 o número de animais foi de 666.065 e em 2003 o número levantado foi de 524.663 animais. No primeiro ano do levantamento, 2002, os 50 maiores confinamentos foram responsáveis pela terminação de 438 mil animais. Nesses 5 anos de acompanhamento do setor pelo BeefPoint o aumento no número de animais confinados foi de 113,09%.

Gráfico 1. Animais confinados


Na pesquisa de 2005, os Top 50 confinamentos pretendiam crescer 27,96%, e de acordo com os números realizados em 2006, o crescimento real foi de 16,52%. Para o ano de 2007, os 50 projetos já definiram suas projeções de crescimento, este planejamento prevê um crescimento de 43,12%, confinando um total de 1.336.700 animais. De acordo com os resultados das outras pesquisas Top BeefPoint de Confinamentos, as projeções têm sido mais otimistas do que o realizado efetivamente.

Em 2006, a capacidade instalada dos 50 maiores estabelecimentos confinadores foi de 774.860 animais, com crescimento de 45,86% em relação a pesquisa de 2005. No ano passado, a capacidade estática média foi de 15.497 animais por confinamento. Com relação às outras edições da pesquisa o aumento foi de 31% frente a capacidade instalada em 2004 e 42% acima da capacidade dos 50 maiores confinamentos de 2003.

Em relação a distribuição das propriedades nas unidades da federação, SP se manteve no topo da lista dos Top 50 com 17 confinamentos, 34% dos estabelecimentos, em seguida vieram GO, MT, MS, MG, respectivamente com 28%, 18%, 16% e 4%. São Paulo teve aumento de 6% na sua participação em relação ao ano de 2005 quando também figurou no primeiro lugar, como estado com maior número de confinamentos, porém com apenas 28% dos estabelecimentos do país.

Gráfico 2. Distribuição geográfica dos confinamentos


Entretanto, quando observamos a distribuição de animais confinados por estados GO detêm o primeiro lugar, com 48,07%, seguido por SP, MT, MS, MG. Observe no gráfico abaixo a concentração de animais confinados dividida por estado.

Gráfico 3. Distribuição geográfica dos animais confinados


Ocorreu uma retração na porcentagem de propriedades que trabalham com animais de terceiros. Em 2005, 58% das unidades trabalhavam em sistema de boitel, atualmente, 52% dos Top 50 confinamentos oferecem este tipo de serviço. No ano passado 186.296 animais de terceiros foram terminados nos confinamentos pesquisados, 20% do total de animais confinados. Em 2004 foram 48%, 42% em 2003 e 32% em 2002.

O número de animais engordados neste tipo de negócio também sofreu diminuição, pois em 2005 o número de animais em sistema de boitel foi de aproximadamente 209 mil, 26% do total de animais confinados pelos 50 maiores confinamentos naquele ano.

Quanto aos meses de início de confinamentos, os principais meses foram maio (36%) e junho (28%), enquanto em 2005 os meses em mais confinamentos iniciaram suas atividades foram maio (42%), janeiro (22%) e junho (18%), em 2004 os principais meses de início das atividades foi abril e maio. De acordo com a pesquisa de 2005, 10 propriedades confinaram durante o ano todo, este número diminuiu em 2006, 6 confinamentos afirmaram trabalhar de janeiro a dezembro.

Gráfico 4. Meses de início do confinamento


Em relação aos meses de término dos confinamentos em 2006, os principais foram dezembro e novembro, com 54% dos estabelecimentos mantendo animais confinados até o último mês do ano. Em 2006 ocorreu uma concentração nos meses de término dos confinamentos em setembro, outubro, novembro, e dezembro, enquanto em 2005 foram citados outubro, novembro, dezembro, fevereiro e março.

Gráfico 5. Meses de término do confinamento


Em 2006, 31 confinamentos realizaram um ciclo, 14 fizeram dois ciclos de confinamento completos, 4 afirmaram que realizaram 3 ciclos e 1 dos Top 50 conseguiu realizar 4 giros durante o ano. Sendo que a média foi 1,2 ciclo, diminuição de 20% em relação aos 1,5 ciclo realizado no ano de 2005. Essas diminuição pode ser atribuída ao aumento na capacidade instalada dos confinamentos que no ano de 2006 foi maior do que o aumento do número de animais confinados.

Gráfico 6. Meses de atividade dos confinamentos


O número de projetos que realizam ciclo completo aumentou para 48% em relação a pesquisa do ano passado, frente aos 38,78% das propriedades que realizavam cria e recria em 2005. Os confinamentos que realizaram recria e engorda em 2006 representaram 40% do total e os estabelecimentos especializados apenas em engorda foram 12% do total.

Gráfico 7. Confinamentos divididos por sistema de produção


No momento de transição entre sistemas de rastreabilidade que vivemos hoje no país torna-se muito importante a discussão do tema e o planejamento de quais rumos devem ser tomados. Sem dúvida nenhuma a rastreabilidade é um caminho sem volta e é importante realizá-la de forma correta para garantir mercados e garantir o sucesso da pecuária nacional. Dessa forma os grandes confinamentos estão se preparando para se adequar a essas novas exigências.

No ano passado, 98% dos Top 50 confinamentos rastrearam seus animais e 42% deles se adequaram ao Novo Sisbov, obtendo o certificado de ERAS (Estabelecimento Rural Aprovado Sisbov). Em 2005 eram 96% as propriedades que rastreavam seus animais, 94% em 2004 e 88% em 2003. Para o ano de 2007 92% das propriedades pesquisadas está se planejando para certificar seus animais de acordo com o Novo Sisbov.

Gráfico 8. Confinamentos que aderiram ao Sisbov


A pesquisa revelou que a ferramenta de administração de risco ainda é pouco utilizada pelos confinadores, mas o número de confinamentos que utilizou contratos na BM&F em 2006 aumentou em relação ao ano de 2005, no ano passado 46% dos 50 maiores confinadores fizeram hedge, frente os 38% de 2005.Em 2004 o número foi de 42%.

A participação de produção que teve contratos comercializado na BM&F pelos confinamentos que utilizaram esta ferramenta variou bastante, entre 10% e 100%. De acordo com os dados da pesquisa, estima-se que cerca de 1187.715 animais tiveram contratos comercializados na BM&F, representando 20,1% do total confinado pelos 50 maiores confinamentos. A pesquisa anterior estimou que 142 mil animais (17,7% da produção) tiveram contratos negociados na BM&F. Em resumo, menos confinamentos utilizaram a BM&F, mas o volume e percentual da produção foram maiores, indicando um avanço no uso da técnica. No ano de 2004 formam 15,3%, 102.921 animais negociados na BM&F, indicando avanço no uso da técnica.

Em relação aos contratos de boi a termo, outra ferramenta de administração de risco que vêm sendo bastante utilizada este ano, 38% das unidades confinadoras afirmam que já fecharam contratos com frigoríficos para este ano. A participação de produção neste tipo de contrato fechado com os frigoríficos pelos confinamentos foi de 18,22% e também variou bastante, entre 2% e 100%.

Dos 50 confinamentos, 38% informou que possui algum tipo de acordo de preço diferenciado com frigoríficos. A respeito dos principais frigoríficos que compram os animais dos 50 maiores confinamentos para abate, o Friboi foi o que teve maior participação com 28%, seguido pelo Marfrig com 20%, Bertin com 10% e Minerva com 8%. Também foram citados Frigol, Sadia, Independência, Goiás Carne, IFC, Margem, Monelli, Noroeste Agroindustrial, Perdigão, Mataboi e Tatuibi.

Em relação a programas específicos de qualidade de carne ou alianças mercadológicas, 24% dos confinamentos afirmaram ter este tipo de relacionamento na cadeia, o mesmo valor levantado em 2005. A aliança mais citada foi a Associação dos Confinadores (Assocon), por 5 confinamentos. Também foram citados a Conexão Delta G, Novilho Precoce, Abrapec, Teen Beef, e programas de Carne Orgânica.

Quanto a certificações de propriedades, 32% dos confinamentos pesquisados afirmam fazer parte de algum programa de certificação. O mais citado foi o protocolo Eurepgap com 13 estabelecimentos certificados e 1 em processo de certificação.

A pesquisa também coletou dados a respeito do desempenho dos animais. O ganho médio diário foi de 1.457,3 gramas/dia, na pesquisa anterior a média foi de 1.439,5 gramas/dia. Dois terços dos confinamentos pesquisado tiveram ganho médio diário entre 1.224 gramas/dia e 1.691 gramas/dia. A mediana (número central foi 1.300 gramas/dia).

A permanência média dos animais em confinamento foi de 86 dias, metade dos confinamentos (1º ao 3º quartil) tiveram como período de permanência dos animais no confinamento entre 75 e 90 dias. Ocorreu uma leve redução em relação ao dado levantado na pesquisa de 2005, quando o valor médio foi de 88 dias, em 2004 a média foi de 89 dias e 92 dias em 2003.

O peso médio de entrada dos animais nos confinamentos foi de 374,62 kg, 6,44 kg a mais do que a média de 2005, 50% dos confinamentos iniciaram a engorda com animais na faixa de peso que vai de 360 kg a 390 kg. O peso médio de saída foi de 502,77, aumento de 11,54 kg em relação aos dados do ano passado, sendo que 50% dos confinamentos pesquisados tiveram animais indo para o abate na faixa de 490 kg a 519,5 kg.

A respeito da dieta fornecida aos animais, 64% do confinamentos pesquisados afirmaram utilizar mais de um tipo de volumoso. O volumoso mais utilizado na dieta foi a silagem de milho, citado por 48% dos confinamentos, seguida pela silagem de sorgo, com 44% dos confinamentos utilizando este tipo de volumoso. Veja na tabela abaixo, os volumosos utilizados pelos Top 50 confinamentos.

Tabela 1. Volumosos mais utilizados


A porcentagem média da participação do volumoso na ração dos confinamentos em 2006 foi de 38,59%, 50% dos estabelecimentos (1º ao 3º quartil) utilizam de 23,75% a 54,25% de volumoso na dieta. Dos 50 confinamentos 26 afirmaram trabalhar com rações com menos de 40% de volumoso na dieta.

O Nelore foi a raça citada como predominante na composição dos rebanhos dos 50 maiores confinamentos do país, com 69,17% dos animais confinados, seguido por mestiços com 12,91%. Dos 50 confinamentos pesquisados, 42 informaram que seus rebanhos eram formados principalmente por Nelore e 5 estabelecimentos afirmam que a maioria dos animais em terminação é de cruzamento industrial (principalmente cruzamentos com Angus).

Para os confinadores, o animal ideal para entrar no confinamento deve ter 360 kg de peso vivo, 24 meses, e em relação a raça 58% preferem cruzamentos industriais, seguido pelo Nelore com 30%. Em 2006 o animal ideal era: Nelore de 18 a 24 meses, pesando de 380 a 420 kg de peso vivo.

Conclusões

Conforme os dados da pesquisa, notamos que houve aumento da atividade de confinamento, porém o crescimento foi menor do que o registrado no levantamento anterior. Ao observar as previsões de crescimento para 2007, as expectativas são boas e atividade deve crescer ainda mais. Grande parte dos 50 confinamentos da pesquisa afirma que irá aumentar suas instalações neste ano, além disso a previsão do aumento de animais confinamentos é a maior de todas as pesquisas realizadas nos anos anteriores.

Com relação a distribuição dos confinamentos por estados, São Paulo continua com o maior número de estabelecimentos, seguida por Goiás (que tem a maior quantidade de animais confinados). Em terceiro lugar está o Mato Grosso, que teve aumento no número de confinamentos em relação ao ano passado. Dos Top 50, 18% se encontram no estado, aumento de 6% frente a 2005.

De acordo com a pesquisa, existiu uma concentração dos meses de início de confinamento, os meses mais citados foram maio e junho, a mesma situação ocorreu para os meses de término dos confinamentos, com a concentração ocorrendo no meses de novembro e dezembro. A diminuição do número de ciclos durante o ano, parece que não é uma nova estratégia adotada pelos confinamentos, mas uma conseqüência do planejamento para o futuro (aumento da área de cochos e instalações).

A rastreabilidade é senso comum entre os maiores confinadores, para a grande maioria esse é um caminho sem volta e existe a consciência de que esta é uma exigência do mercado que tem que ser cumprida indiscutivelmente.

O número de confinamentos que utilizam contratos na BM&F como administração de risco aumentou em relação a 2005, mas a porcentagem de animais negociados na bolsa ainda é pequena apenas 20% do total confinado. Os contratos de boi a termo também têm sido utilizados para garantir os preços futuros, mas também em proporções bastante pequenas.

Os confinamentos estão cada vez mais interessados na certificação da qualidade de seu produto. A certificação Eurepgap está se tornando mais comum nos confinamentos brasileiros, presente em 28% dos confinamentos.

Relatório completo

O relatório completo, com comentários dos responsáveis pelo levantamento, está disponível também pelo sistema de palestras online da AgriPoint. A palestra online pode ser acessada em http://www.agripoint.com.br/palestras/top50/. Há disponível, também, a versão em PDF da pesquisa.

Agradecimentos

A AgriPoint Consultoria Ltda agradece ao apoio das empresas Nutron Alimentos, Elanco Saúde Animal, Balanças Toledo do Brasil, Votorantim Corretora e a Assocon (Associação Nacional dos Confinadores), fundamental para o sucesso do trabalho.

Este trabalho também contou com o valiosíssimo apoio de grande número de usuários do portal BeefPoint. Fica aqui o cordial agradecimento da equipe AgriPoint a todos.

Contato

Equipe responsável:

Miguel da Rocha Cavalcanti
André Camargo

beefpoint.com.br

contato@beefpoint.com.br

(19) 3432.2199

Para indicar um confinamento para a pesquisa:

beefpoint.com.br/top50

0 Comments

  1. Guaraci Campos Araujo disse:

    Parabéns pelo excelente trabalho, certamente a contribuição à pecuária brasileira será notada pelos órgãos competentes. Na qualidade de Presidente da ABC-Caracu, sabemos que a raça Caracu compõe grande parte dos animais cruzados com zebuínos que são destinados aos confinamentos no Brasil Central.

  2. Manfred Folz disse:

    Gostaria de parabenizar toda a equipe do BeefPoint pelo ótimo trabalho apresentado na tabulação e análise dos resultados da Pesquisa Top 50 BeefPoint de confinamentos 06/07.

    Sempre é uma boa ferramenta para analisarmos a evolução e a situação atual da pecuária nacional.

    Abraço a todos

  3. Juan Ignacio Peyrou Soares de Lima disse:

    Muchas gracias por tan excelente trabajo! Verdadero aporte al conocimiento del desarrollo de nuestras ganaderías. Para quienes compartimos (y competimos) los mismos mercados, resulta relevante conocer más de la potencia ganadera que es Brasil.

    No todo es amenaza, sino que hay muchas posibilidades de acciones sinérgicas, sin que ello implique evitar la competencia, siempre tan sana y tan superadora.

    Nuevamente gracias y -como dicen ustedes- “Parabens”!

  4. Renato Queiroz de Vilhena disse:

    Impressionante a qualidade dos dados obtidos pela equipe do BeefPoint, parabéns a todos que colaboraram para atualizar esses dados.

    Mais uma vez fica claro que o confinamento é o setor que cresce vertiginosamente dentro da pecuária (16,52% segundo a pesquisa), o crescimento foi menor do que o mensurado de 2004 para 2005 (20,35%), mas mesmo assim é um crescimento respeitável dentro da realidade que vivemos no agronegócio.

    Mais uma vez parabenizo a todos os envolvidos.

  5. José Leonardo Montes disse:

    Parabéns por divulgar tão forte pesquisa, que mostra o potencial de nossa pecuária e por outro lado vê um grande risco pois esta ficando na mãos de poucos. Os pecuarista de bois a pasto estão ficando a deriva pois o mercado do boi confinado é organizado em associações, mais isso tem que ser espelho para qu e todos os pecuaristas se organizarem.

    Eu na minha concepção acho que o BeefPoint teria que divulgar mais e dar mais cursos online de como se obter melhores lucros com a pecuária, ajudar mais quem carrega este pais, e tem que ver quem são os políticos comprometidos realmente com o agronegócio brasileiro, pois há em nosso meio uns que só querem o voto.

  6. Emerson Figueira disse:

    É muito bom ver a pecuária se modernizando e oferecendo produtos cada vez melhores ao consumidor.

    Contudo, é de lastimar que seja visto com bons olhos a intensa atuação de frigoríficos nos confinamentos que usando de seu poder econômico e de dados privilegiados sobre o mercado de carne, fazem estoque enorme de gado em seus confinamentos para então controlar os preços do boi gordo.

    É inadmissível que um frigorífico como o Bertin, por exemplo, tenha animais estocados para suprir toda a sua produção por mais de 40 dias.

    Ao invés de ficarmos preocupados com o suposto cartel dos grandes frigoríficos na combinação de preços, devíamos discutir se não há necessidade de limitação na atuação dos frigoríficos nos confinamentos pois, lei de oferta e procura é uma coisa, manipulação de mercado é outra totalmente diferente.

  7. José Luiz Gonçalves de Andrade disse:

    Parece-nos que um dos maiores gargalos da pecuária é a falta de dados, no que diz respeito à dimensão do rebanho, desfrute, e números confiáveis que orientem o setor.

    Um exemplo disso é o crescimento vertiginoso de grandes grupos atuando na área, estimulando preço de animais de reposição, arrendando pastagens, ao mesmo tempo em que os preços da arroba de animais prontos anda de lado, e uma perspectiva já antiga de que o fundo do poço havia chegado, mas a defasagem de preços do gado gordo continua.

    Os preços de gado gordo serem ditados pelo mercado futuro, que representa um percentual muito pequeno do abate nacional, também não causa certa estranheza?

  8. Jose Menezes Junior disse:

    Gostaria de salientar o excelente trabalho realizado pelo BeefPoint, mas ao mesmo tempo externar a minha preocupação com a concentração de poder econômico que isto poderá representar na formação do preço do boi gordo no futuro.

  9. Fabio Silva Schavinski disse:

    Parabéns a toda equipe pelo excelente trabalho.

    Sds

  10. Jacinta de Fatima Baretta disse:

    Parabenizo o trabalho do BeefPoint, em fornecer novos conhecimentos a nós pecuaristas. A minha preocupação ainda é o preço baixo do boi, principalmente aqui no estado do Pará.

    Parabéns, continuem a nos informar.

  11. Jose Renato de Freitas Almeida II disse:

    Saúdo o meu estado de Goiás por liderar o confinamento no Brasil, e vale ressaltar que estamos em franca expansão, e que muito brevemente passaremos os números atuais.

  12. Alberto Jorge da Silva Porto Valenca disse:

    É premente, cada vez mais, que o empresário rural se abasteça de ferramentas que lhe dêem condição de competir num mercado cada vez mais acirrado, mais globalizado. A pecuária é uma atividade de margens muito apertadas e que carece de profissionalização constante e de uma visão da atividade como um todo.

    Dessa forma, a informação é, sem dúvida, a ferramenta mais eficaz para que o acerto nas decisões estejam mais próximos da exatidão, portanto, meu reconhecimento ao trabalho prestado pelo Portal BeefPoint.

  13. Thales dos Anjos de Faria Vechiato disse:

    Excelente o trabalho realizado acima. Cada vez mais é fundamental saber o perfil da pecuária, em especial os confinamentos, em nosso país. A AgriPoint está de parabéns pela iniciativa que teve início em 2002 e atualmente tem se tornado sólida e acrescentado na cadeia produtiva da carne.

    Parabéns a todos que participaram desta pesquisa.

    Abraços.

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