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Pesquisa aponta que o consumidor está optando por carne ‘de segunda’

O preço da carne vem sofrendo vários aumentos desde o início da pandemia de COVID-19. Uma pesquisa do site Mercado Mineiro, realizada entre os dias 22 a 24 de junho, constatou que a proteína sofreu aumento de até 276% só neste mês em estabelecimentos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em consequência disso, sem opções que caibam no orçamento, muitas famílias têm buscado as chamadas carnes ‘de segunda’.

De acordo com a pesquisa, as carnes suínas foram as que mais aumentaram desde o início deste mês de junho, com variação de até 276%. Como exemplo, temos o quilo da bisteca, que pode custar de R$11,95 até R$44,95. Já o pernil sem osso pode variar de R$14.95 até R$28.90. O lombinho filé pode ser encontrado pelo preço de R$15,95 até R$31.90. Já o toucinho para torresmo variou de R$14,95 até R$34,95 e a salsicha entre R$7,99 a R$ 15.  As carnes bovinas aparecem logo depois, com variações de até 184%, como a fraldinha, que pode custar de R$29.90 até R$84,95 e o contra filé, que variou de R$37,99 até R$69.95.

O filé mignon oscilou entre R$44,95 até R$69.95. O quilo da alcatra pode custar de R$27,99 até R$59,95. A variação também foi grande em relação a chã de fora, de R$32,99 até R$ 54, e no quilo do lagarto, de R$32,99 até R$ 59.  Considerada a saída em tempo de preços elevados, nem mesmo as carnes de frango deram ‘um alívio’ desta vez, com variação de até 134% em comparação com o início do mês.

O coração de frango pode custar de R$ 19,90 até R$45,90; a coxa e sobrecoxa foram encontradas com preços variando entre R$8,99 até R$15,95. O frango resfriado variou de R$ 7,99 até R$12. Grande variação também foi constatada no quilo do peito resfriado, de R$8,99 para R$15.90, e no pescoço de peru, de R$ 16,90 até R$24.90, a depender de cada açougue.

De modo geral, ao comparar os preços médios da primeira semana de junho com a última semana do mesmo mês, foram constatados aumentos da ordem de 5,79% nos preços das carnes bovinas, suínas e de frango, o que é preocupante para o consumidor final. “Esta série de aumentos se deve ao grande número de exportação dos produtores. Com isso, acaba existindo uma menor quantidade de carnes para serem oferecidas aos fornecedores internos e ser repassada ao consumidor final”, explica Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Mineiro. “Outro fator que influencia também é o período de seca, que dificulta a produção de milho e soja, que são a ração dos animais que serão vendidos aos frigoríficos”, acrecenta. “A pesquisa também mostra que as pessoas estão consumindo mais carne de segunda, como a salsicha, por ter um preço melhor. Neste atual momento de crise econômica é o que está sendo possível comprar, o que cabe no bolso ”, ressalta. “O mais indicado ao consumidor, é que aumente seu poder de pesquisa, pois os preços estão variando bastante de estabelecimento”, finaliza Felicano.

Fonte: Estado de Minas.

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